Servidores estão mobilizados para fazer greve a partir do dia 12
Após a votação da Reforma da Previdência do Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília), na última quarta-feira, na Câmara Municipal, servidores estão se mobilizando para entrarem em greve a partir do dia 12 de novembro. Aprovação da reforma foi marcada por muita truculência, pela falta de democracia e intolerância do presidente do Legislativo, vereador Marcos Santana Rezende (PSD).
Presidenta Vanilda Gonçalves de Lima afirmou que a data foi histórica, pela mobilização dos servidores e pelos atos de desrespeito aos trabalhadores por parte do Executivo e do Legislativo. “O que vimos na noite de quarta-feira foi lamentável e demonstrou o quanto esse governo é autoritário. Foi uma votação antidemocrática, sem ética e sem respeito para com os trabalhadores. Onde já se viu chamar a Polícia Militar para impedir os servidores municipais de se manifestarem? ”, questionou.
Conforme Vanilda, os problemas começaram já no início da sessão, quando grande número de cargos comissionados ocuparam as galerias, impedindo assim o acesso dos trabalhadores. “Não tinha motivo para os comissionados estarem lá. Eles nunca participam das sessões e foram até a Câmara apenas para impedir a gente de entrar”, denunciou.
Vanilda explicou ainda que o sindicato está mobilizando todas as categorias para a greve prevista para acontecer no dia 12 de novembro. “Eles mexeram em um vespeiro e agora vamos iniciar a nossa ofensiva, para protestar contra essa forma violenta com que retiraram os nossos direitos”, explicou.
A presidenta apontou ainda que o Sindimmar deve emitir uma Moção de Apoio aos vereadores Eduardo Nascimento (PSDB) e Agente Federal Júnior Féfin (PSL), em favor de uma ação pedindo a anulação da sessão da Câmara. “Os únicos parlamentares que ficaram do nosso lado, Ivan Luís do Nascimento, o Ivan Negão (PSB); Danilo Bigeschi, o Danilo da Saúde (PSB) e o Eduardo Nascimento (PSDB) terão nosso apoio nas medidas judiciais que vierem a ser tomadas”, relatou Vanilda.
A diretoria do sindicato faz questão de destacar os nomes dos nove vereadores que votaram contra o serviço público municipal. São eles: Elio Ajeka e Rogerio Alexandre da Graça, o Rogerinho (ambos do PP); Marcos Santana Rezende (PSD); Antônio Ferreira de Moraes Júnior, o Júnior Moraes e Professora Silvia Daniela D’Ávila (ambos do PL); Engenheiro Luiz Eduardo Nardi (Podemos); Marcos Custódio (PSC); Vânia Ramos (Republicanos) e Evandro Galete (PSDB).