Milho fecha semana negativa na B3, mas acumula valorização em dezembro
A quinta-feira (30) chega ao final com os preços futuros do milho levemente recuados na Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 88,80 com perda de 1,26%, o março/22 valeu R$ 93,03 com baixa de 0,85%, o maio/22 foi negociado por R$ 86,81 com desvalorização de 2,90% e o julho/22 teve valor de R$ 86,35 com queda de 0,69%.
No comparativo semanal, o milho nacional acumulou desvalorização de 4,79% para o janeiro/22, de 4,61% para o março/22, de 7,09% para o maio/22 e de 1,31% para o julho/22, em comparação ao fechamento da última quinta-feira (23).
Já na variação mensal, os contratos futuros do milho registraram elevações de 0,06% para o janeiro/22, de 4,55% para o março/22, de 1,41% para o maio/22 e de 5,18% para o julho/22 com relação ao fechamento do dia 30 de novembro.
Os contratos do cereal brasileiro até começaram o dia contabilizando elevações nas cotações futuras, mas ao longo do dia perderam força e passaram a acompanhar as movimentações negativas registradas na Bolsa de Chicago e as flutuações cambiais com o dólar cedendo ante ao real.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho não teve muita movimentação nesta quinta-feira. O levantamento da equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Amambai/MS, onde o grão recuou 1,23% e ficou cotado à R$ 80,00.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) trabalhou durante toda a quinta-feira no campo negativo da tabela para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento março/22 foi cotado à US$ 5,96 com queda de 9,50 pontos, o maio/22 valeu US$ 5,96 com perda de 10,00 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 5,94 com desvalorização de 10,75 pontos e o setembro/22 teve valor de US$ 5,63 com baixa de 9,00 pontos.
Esses índices representaram recuos, com relação ao fechamento da última quarta-feira (29), de 1,49% para o março/22, de 1,65% para o maio/22, de 1,82% para o julho/22 e de 1,57% para o setembro/22.
No comparativo semanal, o milho norte-americano acumulou queda de 1,49% para o março/22, de 1,81% para o maio/22, de 1,98% para o julho/22 e de 1,57% para o setembro/22, em comparação ao fechamento da última quinta-feira (23).
Já na variação mensal, os contratos futuros do milho registraram valorização de 3,70% para o dezembro/21, de 5,11% para o março/22, de 4,56% para o maio/22, de 4,21% para o julho/22 e de 0,90% para o setembro/22 ao longo do mês de dezembro.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho caíram pela segunda sessão, apesar da demanda de exportação, já que as vendas de exportação de milho dos Estados Unidos superaram as previsões dos analistas e totalizaram 1,307 milhão de toneladas, conforme apontado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS (POR Guilherme Dorigatti)