Movimento de operadores do DAEM surte efeito e reunião com presidente da Câmara define agenda
O movimento iniciado pelos operadores de motor bomba do DAEM junto ao SINDIMMAR pela aprovação do plano de cargos e carreiras do DAEM tem começado a dar resultados. No último dia 11 de Janeiro, em reunião com o presidente da Câmara, vereador Marcos Rezende, uma comissão de operadores apresentou a demanda sobre a necessidade de aprovação do plano de cargos e carreiras do DAEM e outras questões específicas da função de Operadores de motor bomba como jornada e adicional de risco.
A comissão composta pelos operadores Ederson Da Costa Rodrigues, Renê Augusto Monteiro Marini e Ricardo Cardozo Flores foi referendada pela Assembleia Geral dos Operadores que foi realizada no dia 07 de janeiro, na oportunidade foram discutidas ações para viabilizar a aprovação do plano de cargos e carreiras do DAEM e a manutenção do adicional de risco pago aos operadores de motor bomba que corre risco de ser retirado em decorrência de mudança da lei nº 11.
Na reunião com o presidente da Câmara também foi falado sobre a necessidade do debate público sobre o futuro do DAEM, considerando o novo marco regulatório do saneamento básico em vigor. Sobre isso os membros da comissão destacaram a importância da participação dos servidores do DAEM na discussão e foi sugerida a criação de um grupo de trabalho com servidores para discutir essa pauta.
O presidente do Legislativo se colocou à disposição para levar ao plenário os requerimentos de demanda apresentados pelos operadores e agendar uma reunião com o presidente do DAEM para garantir a manutenção do adicional de risco pago aos operadores e vigilantes do DAEM, até que seja pautado o projeto de Plano de Carreira dos Servidores do DAEM.
O diretor jurídico do SINDIMMAR, operador Ricardo Cardozo Flores, avaliou como muito produtivo o encontro. “Entendo esse canal de diálogo como fundamental para dar seguimento não só a demanda dos servidores, como da população em geral. Acredito na plena capacidade dos servidores da autarquia em contribuir para elevar o nível do debate e contrapor argumentos que vão ao encontro a uma eventual concessão. Argumentos como parcelamento de dívida com concessionária de luz, repasses ao Ipremm e falta de investimentos devem vir acompanhadas de estudos de viabilidade de uma tarifa mais justa e parcelamento de débito da prefeitura com o departamento. Temos plena convicção que se nos for dada a oportunidade de compor um debate, teremos a oportunidade de construir uma solução equacionada em todos os sentidos. Com uma gestão colaborativa podemos apresentar a viabilidade e sustentabilidade de um serviço tão fundamental. Antes de servidores, somos cidadãos e contribuintes”, concluiu.