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Encomendas de máquinas no Japão aumentam mais do que o esperado e governo vê sinais de recuperação

As principais encomendas de máquinas do Japão subiram pelo segundo mês consecutivo em novembro, mostraram dados do governo nesta segunda-feira (17), um sinal de que o apetite corporativo por gastos de capital continua resiliente apesar da pressão dos preços das matérias-primas.

O ganho nos pedidos básicos, um indicador-chave de gastos de capital, pode ser um alívio para os formuladores de políticas que esperam que o investimento corporativo desencadeie uma recuperação liderada pela demanda privada na terceira maior economia do mundo.

Os pedidos principais, uma série de dados altamente volátil considerada um indicador de gastos de capital nos próximos seis a nove meses, cresceram 3,4% em novembro em relação a outubro, subindo pelo segundo mês consecutivo, mostraram os dados do Gabinete.

Eles superaram a estimativa média dos economistas de um aumento de 1,4% e seguiram um salto de 3,8% no mês anterior.

No entanto, as empresas japonesas podem ser cautelosas ao aumentar os gastos devido aos custos mais altos de matéria-prima, combustível e transporte, que estão elevando a inflação no atacado e apertando as margens corporativas.

Em comparação com o ano anterior, os pedidos principais, que excluem números voláteis de empresas de transporte e energia elétrica, saltaram 11,6% em novembro, segundo dados do Gabinete.

Por setor, as encomendas de fabricantes aumentaram 12,9% em relação ao mês anterior, compensando uma queda de 0,8% de não fabricantes, mostraram os dados.

O governo elevou sua avaliação sobre os pedidos de máquinas, dizendo que eles mostraram sinais de recuperação. Anteriormente, ele o governo havia dito que uma recuperação nos pedidos estava mostrando sinais de estagnação.

Após a contração no terceiro trimestre do ano passado, a economia do Japão deverá voltar ao crescimento no trimestre de outubro a dezembro.

Prevê-se que a economia mostre um crescimento anualizado de 6,5% nesse trimestre, graças em grande parte a uma recuperação projetada no consumo privado, que representa mais da metade da economia, após uma flexibilização das restrições ao coronavírus.

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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