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Fisioterapeuta dá lição de empatia e enfrenta chuva para atender criança

Tem pessoas que tiram da gente o melhor sorriso e a prova tá na atitude do fisioterapeuta Francisco Ednei Rodrigues Monteiro, de 48 anos.

Ele deu uma lição de empatia e provou que é capaz de enfrentar tudo para manter o atendimento do pequeno Luiz Miguel, que enfrenta a Distrofia Muscular de Duchenne, uma doença degenerativa e ainda sem cura.

Na última semana, fomos surpreendidos com um vídeo do Ednei, que enfrentou uma chuva forte em Fortaleza, no Ceará, mas foi até a casa do Miguel para realizar o atendimento. O vídeo foi enviado pela família do garotinho para o Só Notícia Boa e nos emocionou bastante.

Conversamos com o Ednei e ele fez questão de ressaltar a importância da empatia no trabalho, principalmente quando se trabalha com doenças rara.

“Quando eu passei a cuidar das doenças raras, passei a me deparar com diversas situações. Então preciso levar um pouco da fisioterapia como uma alegria para eles, para quebrar a questão do sofrimento e da dor. Eu vejo que eles [os pacientes] se sentem muito bem com essa forma de atendimento”, disse em entrevista ao SNB.

Trabalho de acolhimento

Ednei conta que conheceu o Miguel e a família dele em uma associação que atende pacientes com doenças raras, a ACBG Brasil.

Ele lembra que a família o elogiou bastante no início, pela forma como o fisioterapeuta atua. “Eu fiquei muito feliz, pois precisamos saber cuidar e entender a patologia”, explica.

Ele então passou a visitar o garotinho para realizar as fisioterapias em casa. No dia do vídeo, segundo Ednei, estava chovendo muito e, mesmo assim, ele foi ao encontro do paciente.

“Outro dia eu fui vestido de Homem-Aranha. Acho que é uma forma de fazer diferente e levar mais alegria para o tratamento dele”, conta.

Ednei também fala do quão importante é qualquer profissional amar o que faz e se dedicar. “Eu acho que a gente tem que ter muita empatia, amor, responsabilidade e compromisso de cuidar da saúde e da vida do outro”, comenta.

“Quando a gente tem tudo isso, as coisas ficam diferente. Isso faz com que a cada dia eu tenha mais compromisso e mais amor pela minha profissão”, explica.

Ele também fala da importância de outros profissionais terem a mesma visão. “Ás vezes as pessoas visam muito a questão financeira, do quanto vão ganhar. Isso faz esquecer o outro lado. Se tivéssemos o pensamento de se colocar no lugar do outro, as coisas se tornariam mais fáceis”.

O fisioterapeuta conta que é preciso muito amor. “Eu me coloco sempre no lugar dos pais. É por isso que cuido bem das minhas crianças. É preciso muito amor”, finaliza.

Ajude o Léo!

Assim como o Miguel, o Léo tem Distrofia Muscular de Duchenne. Hoje ele mora com a mãe, a técnica de enfermagem Carolina Correia em São Vicente (SP) e, para custear o tratamento, o garoto faz canecas com desenhos feitos por ele mesmo.

Quem iniciou o pequeno projeto com a própria Carolina, como uma forma de motivar o filho. “A ideia surgiu a fim de motivar o meu filho, para vê-lo fazendo algo que gosta e que consegue fazer. É um trabalho feito com muito carinho e dedicação por ele. Ele adora desenhar!”, contou.

O tratamento requer, além da fisioterapia, medicações, órteses, cadeira de rodas de acordo com o tamanho da criança, cuidadores, locomoção e todo o suporte que a doença exige no decorrer dos anos.

Os gastos mensais para os cuidados com o Léo vão de R$ 2 mil a R$ 3,5 mil por mês. A vaquinha é para ajudar nos custos do tratamento por pelo menos 1 ano. Hoje, Carol conta com o salário e a venda das canecas.

Acesse o Só Vaquinha Boa e contribua!

FONTE: SÓ NOTICIA BOA

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