Ministro dá sinal verde para Golden Week livre de restrições se infecções não aumentarem
O ministro responsável pela Revitalização Econômica do Japão, Daishiro Yamagiwa, disse nesta terça-feira (19) que se o número de infecções por coronavírus continuar na situação atual, não pedirá a aplicação de medidas restritivas durante o feriado prolongado da Golden Week, publicou a NHK.
Ele comentou o seguinte com jornalistas: “Espero que todos possam passar a semana de folga como um feriado regular da Golden Week”.
Na segunda-feira (18), o Japão registrou 24.258 casos e um total de 27 mortes por Covid-19.
As áreas que mais tiveram casos na segunda-feira foram Tóquio (3.479), Kanagawa (2.609), Hokkaido (1.766), Saitama (1.511), Fukuoka (1.406) e Chiba (1.030). A que menos casos registrou nesta data foi Toyama, com 41 infecções.
MAIS UMA VACINA
O painel de especialistas do Ministério da Saúde do Japão aprovou na segunda-feira a vacina desenvolvida pelo laboratório dos Estados Unidos Novavax Inc, segundo a Kyodo News.
Com o governo liberando o imunizante, será o quarto a ser usado no país. A sua produção e distribuição caberá ao laboratório Takeda Pharmaceutival Co.
Até o momento apenas as vacinas contra a Covid-19 da Pfizer Inc., Moderna Inc. e AstraZeneca Plc. estão disponíveis no Japão.
A Novavax será a primeira baseada em proteínas, podendo ser aplicada em pessoas com 18 anos de idade ou mais, sendo duas doses administradas com uma diferença de três semanas.
PESQUISA NO BEISEBOL
A organização que cuida do beisebol no Japão, Nippon Professional Baseball Organization (NPB), realizará uma pesquisa com 12 clubes depois que alguns atletas reclamaram de prováveis sintomas persistentes após terem se infectado por coronavírus, publicou a NHK.
Vários jogadores e até dirigentes de equipes tiveram Covid-19 e alguns jogos foram cancelados este mês após a confirmação de casos no Tohoku Rakuten Golden Eagles, no Yokohama DeNa BayStars e no Orix Buffaloes.
Segundo a NPB, mais de 10% dos atletas e dirigentes de times que tiveram Covid-19 reclamaram de sintomas persistentes.
A organização quer saber deles quais são os sintomas específicos, por quanto tempo se manifestaram e também se os jogadores e dirigentes procuraram ajuda médica.
Com base nos dados, a NPB pretende elaborar com a ajuda de especialistas em doenças infecciosas um manual de orientação para as equipes.
FONTE: ALTERNATIVA ON LINE