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Mar revolto prejudica busca de barco desaparecido e de pessoas que estavam a bordo

Prosseguem na região norte do Japão operações de busca e resgate que foram iniciadas após o desaparecimento de um barco de turismo no sábado. O mar agitado prejudicou a sua realização na quarta-feira.

O desaparecimento do barco Kazu I, de 19 toneladas, ocorreu ao largo da costa de Hokkaido. A embarcação transportava 24 passageiros e dois tripulantes. Foi confirmada a morte de 11 das pessoas que estavam a bordo e 15 estão desaparecidas. O barco havia partido em excursão apesar de terem sido feitos alertas de ventos fortes e ondas elevadas.

A Guarda Costeira do Japão ainda está à procura da embarcação e das pessoas desaparecidas. Na terça-feira, o órgão recebeu relato da tripulação de um pesqueiro dizendo que um equipamento de localização de cardumes havia detectado um grande objeto à profundidade de 30 metros. No entanto, mergulhadores encontraram somente rochas no fundo do mar.

A costa é açoitada por fortes ventos e mar revolto. Embarcações pequenas, incluindo barcos de pesca locais, foram incapazes de participar da operação de resgate na quarta-feira.

Em entrevista coletiva na quarta-feira, o presidente da empresa do barco de turismo Shiretoko Pleasure Cruiser expressou pesares. Katsurada Seiichi declarou: “Lamento sinceramente pelas vítimas e pelas pessoas que ainda estão desaparecidas.”

Afirmou que, na manhã de sábado, o comandante da embarcação havia lhe dito ser possível realizar a excursão das 10 horas, embora o tempo pudesse ficar ruim à tarde. O presidente da empresa disse ter decidido autorizá-lo a realizar a excursão sob a condição de que retornasse se o mar se tornasse bravio.

Além disso, Katsurada contou que, logo após a conversa, tomou conhecimento de não estar funcionando a antena de comunicação por rádio do barco. Explicou ter decidido não cancelar a excursão porque seus funcionários se comunicam por celulares. Argumentou também que a tripulação da embarcação podia entrar em contato com outras firmas de passeios turísticos, que estariam em condições de retransmitir mensagens.

A Guarda Costeira investiga se a empresa do barco de turismo tomou medidas de segurança apropriadas.

FONTE: NHK PORTUGUÊS

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