Guarda Costeira do Japão realiza operação de busca em empresa de barco que afundou em Hokkaido
A Guarda Costeira do Japão na província de Hokkaido, norte do país, realizou uma operação de busca no escritório da operadora de um barco de turismo que afundou, como também na casa do presidente da empresa e do capitão da embarcação.
Investigadores realizaram operação de busca no escritório da firma, localizado na cidade de Shari, nesta segunda-feira.
No dia 23 de abril, o barco Kazu I, de 19 toneladas, afundou ao largo da costa da Península de Shiretoko. A embarcação levava 26 pessoas.
Corpos de 14 pessoas que se encontravam a bordo foram encontrados, enquanto outros 12 continuam desaparecidos.
A Guarda Costeira afirma que o presidente da empresa e o comandante da embarcação estavam cientes de que as condições do tempo poderiam se tornar instáveis na tarde do dia em que o acidente ocorreu.
No entanto, de acordo com a Guarda Costeira, os dois teriam decidido prosseguir com o passeio de qualquer forma, julgando que as ondas e os ventos no entorno do porto não estavam acima do limite estabelecido pela empresa para o cancelamento de passeios.
Os dois também teriam concordado que o barco retornaria caso as condições se deteriorassem.
Investigadores planejam examinar se a empresa tomou decisões apropriadas dada a situação. Afirmaram também que irão investigar atentamente o sistema de gerenciamento de segurança da empresa.
Foi levado a público que a empresa registrou um telefone celular como parte do equipamento de comunicação mandatório a bordo, mesmo ciente do fato de que a operadora da linha não cobre a totalidade da rota percorrida pela embarcação.