Acordo com a China impulsiona e milho sobe mais de 2% na B3 nesta 3ªfeira
Os preços futuros do milho começaram a terça-feira (24) em baixa, mas foram ganhando força ao longo do dia e encerraram as atividades do dia contabilizando movimentações no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento julho/22 foi cotado à R$ 92,20 com alta de 1,64%, o setembro/22 valeu R$ 96,10 com valorização de 2,36%, o novembro/22 foi negociado por R$ 98,33 com elevação de 2,30% e o janeiro/23 teve valor de R$ 99,95 com ganho de 1,58%.
O que movimentou o mercado nesta terça-feira foi a China assinando de um protocolo para importação de milho brasileiro. “Isso é um primeiro passo que deixa a China com possibilidade, pelo menos na parte fitossanitária, estar de acordo e aceitar o produto brasileiro. Está tudo assinado, tudo ok, mas ainda demanda um tempo para ser consolidado e depois precisa ver a chegada da demanda da China. Isso é uma questão de mercado que vai depender de preço mundial e no Brasil”, explica Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora.
Na visão de Rafael, essa novidade gerou oscilação muito forte hoje na B3, já que o mercado estava em queda e passou a operar em alta.
“Estamos abrindo uma porta dupla para a China, que é o maior importador mundial de milho. Isso deu uma animada na B3 assim como o dólar em leve alta ante ao real também ajudou. Há otimismo com relação às exportações com a China aparecendo no mercado brasileiro”, acrescenta Valmir Brandalizze, analista de mercado da Brandalizze Consulting.
Já no mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco ao longo deste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas no Oeste da Bahia, enquanto as desvalorizações apareceram somente em Jataí/GO, Rio Verde/GO, Dourados/MS e Porto de Santos/SP.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) teve uma terça-feira negativa para os preços internacionais do milho futuro, que começaram o dia já que baixa e só foram aprofundando os recuos com o passar do pregão.
O vencimento julho/22 foi cotado à US$ 7,71 com desvalorização de 14,50 pontos, o setembro/22 valeu US$ 7,41 com baixa de 13,75 pontos, o dezembro/22 foi negociado por US$ 7,25 com perda de 13,75 pontos e o março/23 teve valor de US$ 7,29 com queda de 13,00 pontos.
Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira (24), de 1,91% para o julho/22, de 1,72% para o setembro/22, de 1,89% para o dezembro/22 e de 1,75% para o março/23.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho dos Estados Unidos caíram para uma baixa de seis semanas nesta terça-feira, pressionados por um relatório do governo de que os agricultores fizeram um bom progresso em suas tarefas de plantio muito atrasadas durante a semana passada.
“Isso provavelmente aliviará as preocupações anteriores de que os atrasos no plantio podem levar a déficits de rendimento ou até mesmo a uma mudança de última hora para a soja”, disse o Commerzbank.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse na segunda-feira que 72% da safra de milho dos EUA havia sido semeada em 22 de maio, perto do limite das expectativas do mercado e acima dos 49% da semana anterior.
Acordo com a China impulsiona e milho sobe mais de 2% na B3 nesta 3ªfeira
Publicado em 24/05/2022 16:41678 exibições
Avanço do plantio nos EUA derruba Chicago quase 2%
Os preços futuros do milho começaram a terça-feira (24) em baixa, mas foram ganhando força ao longo do dia e encerraram as atividades do dia contabilizando movimentações no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento julho/22 foi cotado à R$ 92,20 com alta de 1,64%, o setembro/22 valeu R$ 96,10 com valorização de 2,36%, o novembro/22 foi negociado por R$ 98,33 com elevação de 2,30% e o janeiro/23 teve valor de R$ 99,95 com ganho de 1,58%.
O que movimentou o mercado nesta terça-feira foi a China assinando de um protocolo para importação de milho brasileiro. “Isso é um primeiro passo que deixa a China com possibilidade, pelo menos na parte fitossanitária, estar de acordo e aceitar o produto brasileiro. Está tudo assinado, tudo ok, mas ainda demanda um tempo para ser consolidado e depois precisa ver a chegada da demanda da China. Isso é uma questão de mercado que vai depender de preço mundial e no Brasil”, explica Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora.
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Na visão de Rafael, essa novidade gerou oscilação muito forte hoje na B3, já que o mercado estava em queda e passou a operar em alta.
“Estamos abrindo uma porta dupla para a China, que é o maior importador mundial de milho. Isso deu uma animada na B3 assim como o dólar em leve alta ante ao real também ajudou. Há otimismo com relação às exportações com a China aparecendo no mercado brasileiro”, acrescenta Valmir Brandalizze, analista de mercado da Brandalizze Consulting.
Já no mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco ao longo deste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas no Oeste da Bahia, enquanto as desvalorizações apareceram somente em Jataí/GO, Rio Verde/GO, Dourados/MS e Porto de Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) teve uma terça-feira negativa para os preços internacionais do milho futuro, que começaram o dia já que baixa e só foram aprofundando os recuos com o passar do pregão.
O vencimento julho/22 foi cotado à US$ 7,71 com desvalorização de 14,50 pontos, o setembro/22 valeu US$ 7,41 com baixa de 13,75 pontos, o dezembro/22 foi negociado por US$ 7,25 com perda de 13,75 pontos e o março/23 teve valor de US$ 7,29 com queda de 13,00 pontos.
Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira (24), de 1,91% para o julho/22, de 1,72% para o setembro/22, de 1,89% para o dezembro/22 e de 1,75% para o março/23.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho dos Estados Unidos caíram para uma baixa de seis semanas nesta terça-feira, pressionados por um relatório do governo de que os agricultores fizeram um bom progresso em suas tarefas de plantio muito atrasadas durante a semana passada.
“Isso provavelmente aliviará as preocupações anteriores de que os atrasos no plantio podem levar a déficits de rendimento ou até mesmo a uma mudança de última hora para a soja”, disse o Commerzbank.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse na segunda-feira que 72% da safra de milho dos EUA havia sido semeada em 22 de maio, perto do limite das expectativas do mercado e acima dos 49% da semana anterior.
“Dê uma chance ao agricultor americano e ele colocará o grão no solo. Ele sempre fez isso e sempre fará”, disse Mark Gold, sócio-gerente da Top Third Ag Marketing.
Além disso, a publicação destaca que a assinatura do acordo entre China e Brasil para permitir a importação do milho nacional também promoveu pressão adicional em Chicago com esta perspectiva de aumente da concorrência no mercado de exportação.
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS ( POR Guilherme Dorigatti)