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Acabar com a Aids até 2030 exige esforços e investimentos

O secretário-geral da ONU, António Guterres, divulgou uma análise sobre o assunto em maio que serviu de base para o debate. No texto, ele declara que as desigualdades e o investimento insuficiente “deixam o mundo perigosamente despreparado para enfrentar as pandemias de hoje e de amanhã”.Mulher nascida com HIV recebe medicação de uma clínica em Burkina Faso

© Unicef/Frank Dejongh

Mulher nascida com HIV recebe medicação de uma clínica em Burkina Faso

Recomendações da ONU

Os dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids, mostram que as infecções por HIV e as mortes relacionadas à Aids não estão diminuindo com rapidez suficiente para acabar com a pandemia até 2030.

O relatório do secretário-geral destaca recomendações como a prevenção da transmissão, o acesso equitativo a medicamentos, vacinas e tecnologias de saúde, o alcance de financiamento sustentável para a resposta à Aids bem como a prevenção, preparação e resposta pandêmicas mais amplas.

A declaração do chefe da ONU destaca três passos imediatos para reverter as tendências atuais e retomar os avanços contra a doença. Guterres afirma que é necessário combater as desigualdades, a discriminação e a marginalização de comunidades inteiras, que muitas vezes são exacerbadas por leis, políticas e práticas punitivas.

Ele pediu reformas políticas para reduzir os riscos de HIV de comunidades marginalizadas, incluindo profissionais do sexo, pessoas que injetam drogas, prisioneiros, pessoas trans e gays. O secretário-geral observou como o estigma inibe a resposta da saúde pública.

Sobre o compartilhamento de tecnologias de saúde, incluindo antirretrovirais de longa duração, Guterres reforça a necessidade de ampliar o acesso a pessoas em todos os países do mundo. Por fim, ele afirma que o combate a Aids precisa de mais recursos e que os investimentos na segurança da saúde global “salvam vidas e dinheiro”.Mulher é testada para HIV na Índia

© UNICEF/Soumi Das

Mulher é testada para HIV na Índia

Direto à saúde pública

Na abertura dos debates, o presidente da Assembleia Geral, Abdulla Shahid, observou que “a igualdade de acesso à saúde é um direito humano essencial para garantir a saúde pública”. Ele reforçou que “ninguém está seguro até que todos estejam seguros”.

Assim, para ele, os esforços para atingir as metas de Aids de 2025, previstas na declaração do último ano, é uma oportunidade de trabalhar em conjunto para aumentar os investimentos em sistemas de saúde pública e respostas à pandemia, e aproveitar as lições aprendidas da crise do HIV/Aids para a recuperação do Covid-19.

Mais de 35 Estados-membros e observadores fizeram declarações durante a revisão do documento, que incluiu contribuições em nome do Grupo África, da Comunidade do Caribe e do Sistema de Integração Centro-Americana e da União Europeia.

As declarações enfatizaram a urgência de intensificar a ação coletiva para alcançar as metas de 2025 e a importância de uma lente de desigualdade para garantir uma resposta bem-sucedida ao HIV. Entre os objetivos, os Estados-membros concordaram em garantir a redução de estruturas que limitem o acesso a serviços até 2025, bem como a diminuição da discriminação e o investimento em tratamentos e prevenção.

O debate deixou claro que o fim da Aids é possível, mas apenas se os países trabalharem juntos e forem corajosos ao enfrentar as desigualdades. Guterres destacou que apenas com colaboração será possível combater as desigualdades que perpetuam o HIV/Aids e acabar como essa ameaça à saúde pública até 2030.

A Assembleia Geral das Nações Unidas fez, nesta quinta-feira, a primeira revisão da estratégia implementada no último ano para acelerar as ações e acabar com a Aids até 2030. O documento destaca que o vírus é responsável por mais de 13 mil mortes todas as semanas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, divulgou uma análise sobre o assunto em maio que serviu de base para o debate. No texto, ele declara que as desigualdades e o investimento insuficiente “deixam o mundo perigosamente despreparado para enfrentar as pandemias de hoje e de amanhã”.Mulher nascida com HIV recebe medicação de uma clínica em Burkina Faso

© Unicef/Frank Dejongh

Mulher nascida com HIV recebe medicação de uma clínica em Burkina Faso

Recomendações da ONU

Os dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids, mostram que as infecções por HIV e as mortes relacionadas à Aids não estão diminuindo com rapidez suficiente para acabar com a pandemia até 2030.

O relatório do secretário-geral destaca recomendações como a prevenção da transmissão, o acesso equitativo a medicamentos, vacinas e tecnologias de saúde, o alcance de financiamento sustentável para a resposta à Aids bem como a prevenção, preparação e resposta pandêmicas mais amplas.

A declaração do chefe da ONU destaca três passos imediatos para reverter as tendências atuais e retomar os avanços contra a doença. Guterres afirma que é necessário combater as desigualdades, a discriminação e a marginalização de comunidades inteiras, que muitas vezes são exacerbadas por leis, políticas e práticas punitivas.

Ele pediu reformas políticas para reduzir os riscos de HIV de comunidades marginalizadas, incluindo profissionais do sexo, pessoas que injetam drogas, prisioneiros, pessoas trans e gays. O secretário-geral observou como o estigma inibe a resposta da saúde pública.

Sobre o compartilhamento de tecnologias de saúde, incluindo antirretrovirais de longa duração, Guterres reforça a necessidade de ampliar o acesso a pessoas em todos os países do mundo. Por fim, ele afirma que o combate a Aids precisa de mais recursos e que os investimentos na segurança da saúde global “salvam vidas e dinheiro”.Mulher é testada para HIV na Índia

© UNICEF/Soumi Das

Mulher é testada para HIV na Índia

Direto à saúde pública

Na abertura dos debates, o presidente da Assembleia Geral, Abdulla Shahid, observou que “a igualdade de acesso à saúde é um direito humano essencial para garantir a saúde pública”. Ele reforçou que “ninguém está seguro até que todos estejam seguros”.

Assim, para ele, os esforços para atingir as metas de Aids de 2025, previstas na declaração do último ano, é uma oportunidade de trabalhar em conjunto para aumentar os investimentos em sistemas de saúde pública e respostas à pandemia, e aproveitar as lições aprendidas da crise do HIV/Aids para a recuperação do Covid-19.

Mais de 35 Estados-membros e observadores fizeram declarações durante a revisão do documento, que incluiu contribuições em nome do Grupo África, da Comunidade do Caribe e do Sistema de Integração Centro-Americana e da União Europeia.

As declarações enfatizaram a urgência de intensificar a ação coletiva para alcançar as metas de 2025 e a importância de uma lente de desigualdade para garantir uma resposta bem-sucedida ao HIV. Entre os objetivos, os Estados-membros concordaram em garantir a redução de estruturas que limitem o acesso a serviços até 2025, bem como a diminuição da discriminação e o investimento em tratamentos e prevenção.

O debate deixou claro que o fim da Aids é possível, mas apenas se os países trabalharem juntos e forem corajosos ao enfrentar as desigualdades. Guterres destacou que apenas com colaboração será possível combater as desigualdades que perpetuam o HIV/Aids e acabar como essa ameaça à saúde pública até 2030.

FONTE: ONU NEWS

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