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CATI: 55 anos fazendo história na história do agro paulista

Coordenadoria tem uma história que se confunde com a do agro paulista, focada no desenvolvimento sustentável, compromissada com as famílias rurais e construída a muitas mãos!

O agro de São Paulo é inovador e sustentável. E na base dessa pirâmide, a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão responsável pelas ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, sedimentou uma história de compromisso com o desenvolvimento rural nos âmbitos social, econômico e ambiental. Cumprindo a sua missão de promover o desenvolvimento sustentável, de forma participativa, transformando políticas públicas em programas, projetos e ações práticas de fortalecimento dos produtores rurais e do agronegócio, a CATI completa 55 anos hoje, dia 20 de junho de 2022.

“Ser catiano é mais que um trabalho; é uma missão, cumprida com muito orgulho!”. Essa é uma frase que simboliza a dedicação dos mais de 1.037 servidores que integram os corpos técnico e administrativo da instituição, que, junto com outras centenas já aposentados – apesar de inúmeros desafios e dificuldades -, construíram e mantêm viva a chama da extensão rural paulista.


“A CATI tem um corpo técnico altamente comprometido e capacitado, que há mais de cinco décadas tem levado informações relevantes para os produtores rurais paulistas. Essas informações são fundamentais para que o agro paulista se mantenha diversificado, forte e inovador. É uma grande alegria comemorarmos esse aniversário em um momento de grandes investimentos e novos programas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e do Governo do Estado de São Paulo. Temos uma história fantástica e estamos construindo as bases para que a CATI e as demais instituições ligadas à Secretaria de Agricultura continuem fazendo a diferença no agro nacional”, afirma Francisco Matturro, secretário de Agricultura e Abastecimento de SP.

Ao longo desses 55 anos de história, é possível observar a evolução da extensão rural e a importância de sua atuação, em especial, junto aos produtores de pequenas e médias propriedades rurais do Estado de São Paulo. “Nesse período, muitas mudanças aconteceram: de comportamento, de atitude, tecnológicas, relacionais, estruturais, de produção e de comercialização. Quando a CATI foi criada o conceito de agricultura era outro; os projetos eram desenvolvidos com foco no fomento rural e na produção, sendo preciso ressaltar que foi um dos alicerces para o avanço da agropecuária no Estado, que hoje se destaca em diversos segmentos, com recordes de produção e comercialização, nos mercados interno e externo. No exercício de seu trabalho, a instituição acompanhou as transformações do campo, ajustando as ações, sem nunca perder a essência: promover o desenvolvimento sustentável, compromissada com a qualidade de vida das famílias rurais”, destaca Alexandre Manzoni Grassi, coordenador da CATI.


A CATI na atualidade

Em sintonia com as transformações do agro mundial e as demandas da sociedade, alicerçada na revolução digital, a instituição tem uma estrutura com uma ampla capilaridade, que inclui 40 Escritórios de Desenvolvimento Rural; mais de 500 Casas da Agricultura; 18 unidades de produção da CATI Sementes e Mudas além de departamentos e centros localizados na sede, em Campinas. Toda essa estrutura contribui para uma atuação decisiva em prol do agro paulista.

Com uma rede de extensionistas (técnicos e administrativos), a instituição gera e difunde conhecimento, tecnologia e inovação. Entre outras ações, executa políticas públicas que geram renda, emprego e fixação das famílias no campo com qualidade de vida; capacita produtores rurais em gestão da produção e do negócio rural; viabiliza o acesso dos pequenos e médios produtores ao crédito rural, elaborando projetos de financiamento;  executa programas que promovem segurança alimentar, inclusão social e melhora no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); incentiva a produção em harmonia com o meio ambiente, com projetos e ações voltados à conservação dos recursos naturais (solo e água) e regularização ambiental das propriedades rurais (Cadastro Ambiental Rural – CAR e Programa de Regularização Ambiental – PRA), com reflexos para toda a sociedade.

“Ao lado das atribuições cotidianas, atualmente trabalhamos a gestão do território rural, de forma abrangente no contexto do desenvolvimento rural sustentável, para garantir que haja harmonia entre produção e conservação do meio ambiente. Hoje, são mais de 300 mil propriedades que contam com a atuação dos nossos extensionistas, os quais têm realizado seu trabalho em relacionamento estreito com milhares de produtores rurais e representantes de todos os segmentos do agro, público e privado, levando em consideração a diversificação de explorações agropecuárias – uma das principais características e vantagem comparativa do Estado de São Paulo – e as questões ambientais”, ressalta Grassi.


Mas como começou essa história?

Para saber, é preciso voltar no tempo. O dia 20 de junho de 1967, data do Decreto n.° 48.133 − publicado na gestão do governador Roberto Abreu Sodré e assinado pelo secretário de Agricultura e Abastecimento, Herbert Levy −, marca a criação da CATI.

Fruto da reestruturação da Pasta da Agricultura, a qual promoveu a fusão de diversos serviços e unidades, que atuavam na prestação de serviços e orientação técnica – incluindo as Casas da Lavoura, criadas em 1942, e que passaram a ser denominadas Casas da Agricultura a partir dessa data -, a instituição nasceu com a responsabilidade de promover o desenvolvimento agropecuário, por meio de ações educativas, campanhas, programas e projetos, dentro de um processo de conscientização dos produtores rurais paulistas.


Conheça mais sobre essa história

A partir de agora, até o final deste mês, serão contados fatos marcantes da trajetória da CATI, que contribuíram para o desenvolvimento rural sustentável do Estado de São Paulo. Acompanhem as redes sociais da CATI e viajem nessa história!

www.cati.sp.gov.br  Instagram | Facebook : @catiextensãorural

Por Cleusa Pinheiro – jornalista Centro de Comunicação Rural (Cecor)/CATI/SAA – cleusa.pinheiro@sp.gov.br

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