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Guarda-costas não teriam seguido protocolo para proteção do ex-premiê

Autoridades responsáveis pela aplicação da lei no Japão afirmam que policiais encarregados da proteção do ex-primeiro-ministro Abe Shinzo não seguiram o protocolo adequado para resguardar a vida de uma personalidade importante contra ataques com armas de fogo.

O ex-premiê foi baleado pelas costas na sexta-feira quando fazia um comício de campanha eleitoral em Nara, cidade da região oeste do país. A polícia prendeu no local Yamagami Tetsuya, de 41 anos, desempregado, morador do município.

Yamagami Tetsuya se aproximou de Abe Shinzo por trás e fez dois disparos a uma distância de poucos metros.

A polícia informou que o segundo disparo foi feito aproximadamente três segundos após o primeiro. As autoridades declararam à NHK que os guarda-costas deixaram de cumprir procedimentos estabelecidos para a proteção de pessoas nestas circunstâncias.

De acordo com as autoridades, os policiais deveriam ter feito o ex-primeiro-ministro se abaixar até o chão após o primeiro disparo, formado um escudo humano e conduzi-lo até um veículo ou outro local seguro.

A Agência Nacional de Polícia examina agora diversos problemas que teriam contribuído para o assassinato de Abe.

FONTE: NHK PORTUGUÊS

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