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O engenheiro e empreendedor que enxerga a política como um caminho para mudanças

Vinicius Marchese Marinelli nasceu em 9 de março de 1984 na cidade de Mogi Guaçu, Interior de São Paulo. Desde pequeno, quando ainda estudava na cidade vizinha de Mogi Mirim, atraia-se por discussões e debates sociais e fazia parte de uma turma que se interessava pelos mesmos assuntos. Agora, aos 38 anos, Vinicius está licenciado da função de Presidente do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo), e se coloca à disposição da política se apresentando como candidato a deputado federal.

Filho único de Silva Marchese, figura conhecida e atuante em suas redes sociais, Vinicius se graduou em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade de Taubaté – UNITAU e iniciou sua vida profissional, trabalhando em empresas de telecomunicações e depois seguindo uma jornada empreendedora.

Presidente do Crea-SP desde setembro de 2016, foi reeleito no último ano para o exercício 2021 a 2023. Participa do sistema Confea/Crea há 15 anos, já sido eleito anteriormente para conselheiro e diretor administrativo, além de idealizador, fundador e diretor de entidades de classe e do programa Crea-SP Jovem.

Vinicius viu e viveu altos e baixos na sua jornada. Porém, nos últimos anos, vem buscando a transformação de uma autarquia federal, junto com uma equipe que acreditou que é possível prestar um bom serviço na administração pública. “Unimos pessoas diversas, com perfis diferentes, mas que acreditam em um mesmo projeto”, conta ele. São pessoas que estão com ele desde o começo dessa jornada e outras que chegaram recentemente, por meio de processos seletivos, muitas vezes abertos via LinkedIn, algo ainda pouco praticado em organizações públicas. “Acredito que o Crea-SP pode ser mais do que uma ferramenta de fiscalização e se tornar uma plataforma de serviços que gere mais valor para os profissionais, poder público e sociedade, ajudando as cidades a evoluírem e se tornarem lugares melhores para viver”, ressalta.

Fanático por futebol, Vinicius é tricolor paulista de coração, e acredita que a política é um vetor de transformação que pode impactar na vida das pessoas, tendo como diretriz da sua vida pública a palavra mudança.

A seguir, leia a entrevista na íntegra com o engenheiro Vinicius Marchese

Como foi o início de sua carreira e porque escolheu a área de telecomunicações?

Escolhi a engenharia a princípio, por ter uma certa facilidade nas matérias de exatas na época da escola. Por eliminação, como não ia muito bem nas outras matérias, achei melhor não arriscar muito (risos). Isso me levou a entender que a engenharia seria o melhor caminho naquele momento. Então, já havia decidido o curso e por me atrair muito por tecnologia, à telecomunicações.

Naquela época, imaginei que seria uma oportunidade para o futuro, porque em 2005 as redes sociais aproximavam os cidadãos, e o Brasil batia recorde no número de habilitação de aparelhos celulares com acesso à internet e, quando terminei o curso, percebi que tinha escolhido a carreira certa.

Soluções inovadoras, inteligentes e criativas sempre atraíram minha atenção, além do interesse por problemas e soluções que facilitem a vida das pessoas. Nesse sentido, a tecnologia é uma importante ferramenta. Entender como as coisas funcionam para propor soluções. Quando partimos para esse universo investigativo, percebemos que os processos científicos estão todos interligados.

O que pretende, se eleito a deputado federal?

Por acreditar que a política é a única ferramenta para mudanças estruturais mais consistentes, contribuindo e ajudando na qualidade de vida das pessoas, diminuindo a desigualdade, que no nosso país é muito acentuada. E podem esperar um Vinicius que defenda bons projetos para as cidades e para as pessoas, e que esses projetos tenham como principal objetivo beneficiar o coletivo – que vá impactar o maior número de pessoas, de acordo com prioridades.

O que mais te motiva na vida pública?

Saber que ainda existem muitas pessoas que acreditam na força da política. Meu único receio dentro da vida pública, é justamente não atender a expectativa delas. Minha maior cobrança é não decepcionar. É ver que por onde a gente passa, tem pessoas que confiam e acreditam de verdade que é um o melhor caminho pra realizar coisas boas e bons projetos.

O que você considera ser uma das soluções para a resolução dos problemas que o Brasil vive na atualidade?

Sem dúvida, um dos meus maiores estímulos – e um dos maiores desafios, é conectar para solucionar. Se pararmos para pensar, a engenharia possui um papel enorme na criação e resolução de problemas dentro da sociedade. Infraestrutura, transportes, saneamento, meio ambiente, água, energia, combustível e comunicação, entre tantos outros. Em cada construção básica das cidades, existe um profissional que contribui com sua execução e desenvolvimento.

Se a tecnologia expande nossas ações diariamente, por que não ligarmos problemas até soluções por meio de agentes de transformação? Vivemos em um país continental, onde cada região tem uma característica, cada cidade, problemas específicos, e que precisam ser pensados pelas esferas públicas e transformados em projetos e ações que resultem em qualidade de vida para a população.

O sucesso de políticas públicas depende da mente que ouve, da voz que representa uma comunidade, das ideias colocadas no papel e, por último, da iniciativa que cria novas possibilidades. Quero continuar colaborando e sendo a ponte da adversidade com a inovação. Sim, a tecnologia é fundamental para pensarmos em um futuro de cidade inteligentes, sustentáveis e, principalmente, eficientes para a população. Porém, a prática só é possível com a vontade, criatividade, vivência e, até mesmo, genialidade de pessoas.

Juntos, com diálogo, debate e troca de experiências, podemos buscar iniciativas que conectem problemas até soluções.

Um livro que te marcou ou um livro predileto?

Tem vários, mas tem um que eu estou lendo agora, que está sendo muito especial. Eu até estou lendo devagar, porque ele é bastante interessante do ponto de vista do que ele se propõe, chama: O Nível, do Richard Wilkinson. Ele fala por meio de estudos e estatísticas o quanto a desigualdade social é ruim para todo mundo; não importa se é rico ou se é pobre. Se trata do quanto você construir diferenças menores entre as pessoas, o quanto isso beneficia a todos. Não encima de uma teoria, mas em cima de números. Há um capítulo que fala de confiança; como a sociedade confia mais nas pessoas se a desigualdade for menor, é bem interessante.

O que faz nas horas vagas e o que tem como Hobby?

Horas vagas são momentos raros. Mas, quando consigo parar um pouco, gosto muito de ler coisas que me interessam. Tenho também uma Kombi 1969 e um fusca 1968 e gosto de sair dirigindo pelas ruas da minha cidade. Ficar com meu cachorro é daqueles momentos que eu consigo sair da loucura do dia-a-dia. Além disso, claro, me arriscar na cozinha quando estou com a minha mãe. Esse é o momento que conversamos e atualizamos nossos assuntos.

Você pratica algum esporte? Têm um que você mais gosta ou se identifique?

Eu gosto muito de esportes, sempre gostei de praticar. Já joguei tênis, tênis de mesa e quase fui profissional. Squash eu tenho uma turma que às vezes a gente consegue jogar. Assisto e jogo futebol quando dá. Beach tênis, arrisco jogar com os amigos, de vez em quando.

Qual seu time do coração?

O São Paulo Futebol Clube, e tenho uma paixão pelo Mogi Mirim. Gosto muito do futebol do interior, na verdade. O interior de São Paulo tem muito time bom, tem uma força grande dentro do futebol brasileiro.

O que é família pra você e o que ela representa?

Minha família é o que eu sou hoje, é tudo o que eu aprendi. Se eu tenho alguma coisa boa, eu aprendi com minha mãe.

Um gênero musical, ou uma música preferida?

Eu adoro música, é impossível escolher só uma. Eu tenho algumas playlists que eu vou fazendo, dividindo por gênero – tenho uma que fiz de samba, uma de sertanejo – que eu gosto dos mais antigos. Mas no geral, gosto de músicas que não são muito conhecidas, quando elas ficam conhecidas elas perdem a graça, um pouco. Tenho uma playlist de filmes que eu assisti que a trilha sonora é bacana, e me remetem ao dia que eu assisti.

Qual a pessoa mais inspiradora em sua vida, sua referência?

Na minha vida pessoal, minha mãe, com certeza. Uma mulher guerreira, que batalhou a vida toda pra eu ser quem eu sou. Já no âmbito público, eu gosto muito do Barack Obama, como um verdadeiro líder, como uma pessoa equilibrada. E no esporte, o Airton Senna. São pessoas reconhecidas não por acaso, mas que realmente fizeram a diferença por onde passaram.

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