Presidente de companhia suspeito de ter recebido subornos da editora Kadokawa pensava que o dinheiro era recompensa
Segundo relatos, Fukami Kazumasa, presidente da empresa que recebeu pagamentos da editora japonesa Kadokawa, disse que pensava que o dinheiro era uma recompensa pelo recebimento de um contrato de patrocínio dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio.
Fukami foi preso pelos promotores na terça-feira. Ele é suspeito de ter servido como cúmplice de Takahashi Haruyuki, ex-executivo do comitê de organização dos Jogos de Tóquio.
Takahashi recebeu uma nova ordem de prisão no mesmo dia. Ele é suspeito de ter aceitado subornos de ex-funcionários de alto escalão da Kadokawa.
Um ex-executivo da editora, Yoshihara Toshiyuki, e um ex-funcionário sênior, Maniwa Kyoji, foram presos por oferecer subornos.
Eles são acusados de terem pago a Takahashi um total de cerca de 480.000 dólares para fazer com que a editora Kadokawa fosse escolhida como patrocinadora dos Jogos de Tóquio.
Fontes de informação dizem que, antes de ser preso, Fukami teria dito às pessoas ao seu redor que havia apresentado funcionários da Kadokawa a Takahashi, de modo que a editora pudesse se tornar um patrocinador oficial.
Ainda segundo informes, Fukami disse que pensava que os pagamentos da Kadokawa à conta de sua companhia tinham sido feitos a título de agradecimento pelo fato de a editora ter recebido o contrato de patrocínio.
Fukami também teria explicado que os fundos da Kadokawa não foram dados a Takahashi.
Na terça-feira, os promotores fizeram uma batida na empresa de consultoria de Fukami e confiscaram materiais. Acredita-se que eles estejam rastreando o fluxo dos fundos que a firma recebeu da Kadokawa.
Fontes próximas à investigação dizem que Takahashi nega as acusações contra ele.
FONTE : NHK PORTUGUÊS