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Japão registra menos de 400 mil nascimentos de janeiro a junho pela 1ª vez em 22 anos

De janeiro a junho deste ano o Japão registrou uma queda de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior no nascimento de bebês. O total ficou abaixo de 400.000 e o problema vem sendo creditado à pandemia do coronavírus, segundo dados do governo, publicou a Kyodo News.  

Mantendo-se esse ritmo, o total neste ano poderá ficar abaixo dos 811.604 do ano passado e abaixo também de 800.000 pela primeira vez desde que essa estatística começou a ser compilada em 1899. 

Nos primeiros seis meses do ano, nasceram 384.942 bebês, ou 20.087 a menos que no mesmo período do ano passado, conforme o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar. Os dados incluem não apenas japoneses, mas também aqueles que vivem no exterior e estrangeiros residentes. 

O número de nascimentos em janeiro aumentou em relação ao ano anterior, mas diminuiu nos meses seguintes até junho.

Um relatório deste ano sobre o declínio da taxa de natalidade, divulgado pelo governo, creditou a queda à disseminação do coronavírus, que teria afetado casamentos e gestações.

O total de casamentos entre janeiro e junho subiu 243 em relação ao ano anterior, ficando em 265.593, mas mesmo assim estando abaixo do registro feito em 2019, antes da pandemia. 

O total anual de recém-nascidos vem apresentando queda desde meados da década de 70. 

A queda nos nascimentos coloca pressão sobre o governo, que lida com os gastos crescentes da previdência social para cobrir pensões e assistência médica aos idosos, cujos números bateram novos recordes. 

FONTE ; ALTERNATIVA ON LINE

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