SINDIMMAR busca diálogo sobre projeto de remoção de professores
SINDIMMAR (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília) está se mobilizando, acompanhado de professores(as) da rede municipal, em busca de diálogo sobre o projeto que prevê a remoção de docentes que atuam nas Escolas de Educação em Tempo Integral. Assunto foi discutido em assembleia geral extraordinária da categoria e reunião com uma comissão de vereadores.
A assembleia foi realizada no dia 4 de novembro, na Sede II do SINDIMMAR, na rua Machado de Assis, 43. Dentre os assuntos, a discussão focou a remoção dos(as) professores(as) das escolas em tempo integral.
Participantes da assembleia se manifestaram, de forma geral, o descontentamento em entrarem no processo de remoção de forma compulsória, a pedido da Secretaria Municipal de Educação. Pela proposta, caso não aceitem assumir jornada especial, o(a) servidor(a) teria que se remover da Escola de Educação em Tempo Integral. “De uma forma geral, os(as) professores(as) questionaram a perda de seus direitos como professores(as) concursados(as) para trabalharem por 5h e não por 9h, com a penas 30min de intervalo para almoço”, explicou a presidenta Vanilda Gonçalves de Lima.
Foi aprovada, na assembleia, a formação de uma comissão de representantes dos(as) professores(as) de cada unidade de escola em tempo integral; o agendamento de uma reunião com o secretário da Educação, Helter Bochi e a participação das sessões da Câmara, para tratar com os vereadores sobre a questão.
COMISSÃO / Logo depois da assembleia, no dia 7 de novembro, comissão de professores(as) das Escolas de Educação em Tempo Integral se reuniu com a comissão de vereadores formada pela Professora Daniela D’Ávila (PL), Evandro Galete (PSDB) e Antônio Ferreira de Moraes Júnior, o Júnior Moraes (PL).
A reunião teve pauta única, que tratou sobre a remoção compulsória dos(as) professores(as) das Escolas de Educação em Tempo Integral. O encontro durou cerca de 20min, sendo que os(as) servidores(as) detalharam os possíveis prejuízos funcionais, tanto para a categoria como para a comunidade escolar como um todo.
A vereadora Daniela D’Ávila se comprometeu em fazer uma reunião com o chefe de gabinete Levi Gomes, assim como com o secretário da Educação Helter Rogério Bochi, para promover a implantação do projeto de forma gradual, a partir de 2023. “A intenção é fazer um maior estudo e diálogo com a comunidade de docentes, mantendo a situação como está em 2022. Para 2023, seria feito um estudo de um projeto coletivo de Escola de Educação em Tempo Integral para a rede municipal de ensino”, relatou Vanilda.