Maior gráfica do Japão é investigada por obrigar funcionário a fazer 160 horas extras
A gráfica Toppan está sendo investigada por violar a Lei de Normas Trabalhistas em Aichi com longas jornadas de até 160 horas extras por mês, informou a emissora CBC na semana passada.
A Toppan é a maior gráfica do Japão ao lado da Dai Nippon Printing, com negócios também no Brasil e em outras partes do mundo.
O Escritório de Inspeção de Normas Trabalhistas de Tsushima (Aichi) enviou à Promotoria Pública uma denúncia contra a Toppan Forms Tokai, subsidiária com sede em Shizuoka, e o chefe da unidade Nagoya Center, em Aisai (Aichi).
Segundo o Escritório de Inspeção de Normas Trabalhistas, em junho deste ano, um funcionário da unidade de Aichi chegou a fazer 160 horas extras e outros dois trabalharam 120 horas a mais que o normal em serviços como corte de produtos impressos e encadernação, ultrapassando em muito o limite de 80 horas extras estipulado em contrato.
O Ministério do Trabalho considera que um funcionário pode sofrer karoshi (morte por excesso de trabalho) se fizer mais de 100 horas extras por mês.
O caso começou a ser investigado depois que alguns funcionários consultaram o Escritório de Inspeção de Normas Trabalhistas sobre as longas e ilegais jornadas de trabalho.
Segundo a emissora CBC, um porta-voz da gráfica Toppan se recusou a fazer comentários, dizendo apenas que vai colaborar totalmente com as investigações.
FONTE : ALTERNATIVA ON LINE