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215 professores punidos por ofensas sexuais no ano fiscal de 2021

No ano fiscal de 2021, encerrado em março de 2022, 215 professores de escolas públicas do Japão foram punidos por cometerem atos obscenos ou assédio sexual. O dado representa um aumento de 14 ocorrências em relação ao período anterior, mas mantendo-se acima de 200 pelo nono ano consecutivo, anunciou o Ministério da Educação na segunda-feira (26), publicou a Jiji Press. 

Do total de 215 casos, 93 professores cometeram crimes sexuais ou abuso contra estudantes, nesse caso uma queda de três em relação ao ano fiscal de 2020. 

O levantamento do Ministério abrangeu escolas primárias, secundárias, colégios, além de outras que atendem estudantes com necessidades especiais. 

Ainda em relação ao total, 118 professores foram demitidos, enquanto 50 deles foram suspensos. Outros 21 tiveram seus salários reduzidos e dois receberam advertências severas. Pelo menos 24 professores foram advertidos.

Os professores na faixa dos 30 anos compunham o maior grupo, com 69 deles, seguidos por 60 com 50 anos ou mais, 44 na faixa dos 20 e 42 com cerca de 40 anos de idade. 

O crime mais comum foi tocar no corpo das vítimas, além de abuso sexual de fato, o que foi cometido por 67 professores. Outros 47 foram acusados de voyeurismo e filmagem secreta das vítimas. Já 26 tiveram relações sexuais com as vítimas. 

O levantamento do Ministério da Educação revelou ainda que o número de professores que tiraram licença por transtornos mentais no ano fiscal de 2021 aumentou em 694 em relação ao ano anterior, totalizando 5.897, o maior de todos os tempos, superando o recorde anterior de 5.478 no ano fiscal de 2019.

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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