A diferença de São Sebastião em São Paulo e Kobe no Japão
Era a manhã de 17/1/95, a cidade de Kobe no Japão parecia que havia sido bombardeada, as imagens exibidas pela tv mostravam uma série de incêndios pela cidade, casas e prédios da parte mais antiga da cidade totalmente destruídos, a parte nova da cidade, com construções novas preparadas para suportarem grandes terremotos sofreu poucos danos, entre os 6434 mortos, havia vários brasileiros que trabalhavam em uma fabrica de alimentos
Durante o período mas crítico do pós terremoto, os preços dos gêneros de primeira nescidade sofreram uma queda brutal, para que ninguém ficasse sem água, pilhas e alimentos.
Diferentemente da atitude dos comerciantes de Kobe, denúncias apontam que alguns comerciantes de São sebastião estão se aproveitando da situação para cobrarem preços absurdos em alguns produtos, moradores falam em macarrão por até R$ 20, água por R$ 93 e repelentes simples por R$ 50.
Mas afinal porque tamanha diferença de comportamento entre os comerciantes das duas cidades diante de catástrofes?
Será que o fato do Japão ter passado por uma das maiores tragédias da humanidade que foram as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki em 1945 fez com que o povo japonês tivesse maior empatia com o sofrimento alheio?
Difícil explicar de forma simples e convincente tamanha forma de pensar de alguns comerciantes de São Sebastião no litoral paulista e kobe no Japão