Saúde

Santa Casa de Marília promove palestras de combate ao câncer colorretal no Março Azul-Marinho

A Santa Casa de Marília promove palestras de combate ao câncer colorretal fazendo parte da campanha Março Azul-Marinho. De acordo com informações do Inca (Instituto Nacional de Câncer), 41 mil novos casos da doença surgem anualmente no País.

O médico gastroenterologista Rodrigo Raful vai ministrar palestra sobre “Diagnóstico e Tratamento do Câncer Colorretal” no dia 14 de março, às 10h30, no salão de reuniões do hospital.

Nos dias 20 e 21 de março, às 15h e às 19h, respectivamente, a enfermeira Cristiane da Silva Rodrigues Meneses vai enfatizar “Assistência ao Paciente Ostomizado, também no salão de reuniões da Santa casa de Marília.

A doença

O câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do trato digestivo.

Os fatores de risco são o sedentarismo, sobrepeso, alimentação pobre em fibras e rica em carnes processadas e vermelhas, exposição à radiação, ao tabagismo e ao alcoolismo. 

As medidas preventivas, então, envolvem principalmente evitar esses fatores, mantendo hábitos de vida saudáveis. A idade também aumenta a chance do aparecimento de tumores nessa região, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Há casos, ainda, associados à hereditariedade, identificados quando existe um histórico familiar.

Um dos principais sintomas é a presença de sangue nas fezes, bem como a alteração do hábito intestinal (diarreia, constipação), presença de dor ou massa abdominal ao evacuar, mudança nas fezes (cor, espessura), perda de peso e anemia. Muitos desses sinais são pouco específicos porque podem estar associados a outras doenças, dificultando a descoberta precoce.

Para uma investigação preliminar e preventiva pode ser sugerida a análise de sangue oculto nas fezes. Quando é detectada essa presença, o principal exame mais específico é a colonoscopia, que permite avaliar toda a extensão do intestino grosso em busca de lesões que, caso existam, serão analisadas em biópsia. Também pode ser feita a retossigmoidoscopia para percepção de alterações na parte final do intestino. O acompanhamento médico determinará os passos para diagnóstico e procedimentos a serem feitos.

Conforme o Inca, este é um tipo de câncer com alta chance de cura, principalmente se identificado no estágio inicial. A cirurgia é o principal caminho para que o tumor seja retirado, mas também há possibilidade de ser realizada radioterapia e quimioterapia, além do auxílio de medicamentos no tratamento. 

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