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Cantor brasileiro Kauan Okamoto diz que foi vítima de abuso sexual no Japão

O cantor brasileiro Kauan Okamoto, 26 anos, disse nesta quarta-feira (12), durante uma entrevista coletiva no Clube dos Correspondentes Estrangeiros do Japão, em Tóquio, que foi “submetido a atos sexuais” pelo ex-presidente da Johnny’s & Associates, Johnny Kitagawa, que faleceu em 2019, informaram a revista Shukan Bunshun e a agência de notícias Kyodo.

Os abusos sexuais teriam ocorrido ao menos 15 vezes entre 2012 e 2016, quando o brasileiro atuava no Japão pela Johnny’s & Associates como membro do Johnny’s Jr, que é um tipo de estágio onde os futuros ídolos se preparam para a carreira artística. Lá, formaram-se muitos grupos famosos do Japão, como Arashi, Smap e outros.

Segundo a revista Shukan Bunshun, em uma das vezes, o brasileiro dormiu na casa de Kitagawa em março de 2012 com outros membros do Johnny’s Jr, depois de um trabalho em Tóquio. Na época, o cantor tinha acabado de se formar no colegial (chuugakkou).

Quando todos já estavam dormindo, Kitagawa tocou no corpo de Okamoto, que estava deitado na cama, e tirou toda sua roupa.

“Embora eu sinta gratidão pelo Sr. Kitagawa, acredito que é errado ter realizado atos sexuais comigo quando eu tinha apenas 15 anos, e com outros também”, disse o brasileiro na coletiva.

O ex-presidente da Johnny’s Office já foi acusado outras vezes por diferentes jovens. No mês passado, a BBC lançou um documentário centrado nas acusações de assédio sexual contra Kitagawa, intitulado “Predator: The Secret Scandal of J-Pop” (Predator: O Escândalo Secreto do J-Pop).

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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