Janela Para o JapãoNotícias

População do Japão deverá cair para 87 milhões em 2070

Em menos de 50 anos o Japão verá sua população reduzida para 87 milhões de pessoas, segundo projeções feitas pelo Instituto Nacional e Pesquisa de Seguridade Social, noticiou a agência Jiji Press. 

Em 2020, a população do Japão era de 126,2 milhões, e deverá cair para menos de 100 milhões em 2056, e para 87 milhões, ou cerca de dois terços do número atual, em 2070. 

A nova projeção antecipa a queda populacional para menos de 100 milhões três anos depois da estimativa feita em 2017, devido ao pressuposto de que o crescimento do número de residentes estrangeiros continuará como antes da pandemia. No entanto, a tendência geral para o declínio da população permanece inalterada.

A população do Japão cresceu após a Segunda Guerra Mundial, ultrapassando os 100 milhões em 1967, durante um período de rápido crescimento econômico. 

Depois de atingir o pico de 128,1 milhões em 2008, no entanto, o número vem sofrendo quedas seguidas. 

A população projetada de 87 milhões para 2070 é quase o mesmo nível de 1953, quando o país ainda se recuperava do pós-guerra.

Na nova projeção, a população do Japão terá 33,7 milhões de idosos, pessoas com 65 anos de idade ou mais, que representarão 38,7% do total. 

Em contrapartida, a faixa da população em idade ativa (dos 15 aos 64 anos) será de 45,4 milhões, o que significa que o número de trabalhadores que sustentam cada idoso diminuirá de 2,1 para 1,3. 

Significa dizer que os trabalhadores, que normalmente têm papel imprescindível tanto produção de bens quanto no consumo, ficarão sobrecarregados com o ônus extra da seguridade social. 

O total de crianças na faixa de 0 a 14 anos de idade cairá para 8 milhões até 2070, totalizando menos de 10% da população do país.

Com base nesses dados, a expectativa de vida aumentará: as mulheres passarão dos atuais 87,7 anos para 91,9 anos, e os homens, dos 81,6 anos para 85,9 anos. 

As projeções populacionais são revisadas a cada cinco anos, com base no censo nacional. Desta vez, no entanto, houve um intervalo de seis anos entre as revisões devido à pandemia da COVID-19.

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *