Fabricantes esperam que pedidos de maquinários aumentem 4,6% em abril-junho
As principais encomendas de maquinário do Japão caíram em março pelo segundo mês consecutivo, indicando que as empresas estão cautelosas com os gastos de capital em meio a preocupações com a desaceleração econômica global.
A economia do Japão emergiu da recessão ainda neste primeiro trimestre, quando uma recuperação do consumo pós-COVID compensou os ventos contrários globais. Mas uma análise das encomendas de máquinas pode lançar dúvidas sobre o ritmo da recuperação econômica.
Os pedidos principais, uma série de dados altamente voláteis considerados um barômetro das despesas de capital nos próximos seis a nove meses, caíram 3,9% em março em relação ao mês anterior, mostraram dados do Gabinete do governo nesta segunda-feira (22).
Isso foi mais fraco do que a previsão mediana de um avanço de 0,7% feita por economistas em uma pesquisa da Reuters.
Em comparação com o ano anterior, os pedidos principais, que excluem serviços de transporte e eletricidade, caíram 3,5% em março, de acordo com os dados. Isso também foi mais fraco do que um ganho de 1,4% da previsão.
Os fabricantes consultados pelo governo esperam que os pedidos principais aumentem 4,6% em abril-junho, após um crescimento de 2,6% no trimestre anterior.
O governo manteve sua análise sobre os pedidos de maquinário, dizendo que eles ainda estão “paralisados”.