Representantes da Santa Casa de Marília conhecem processo de automatização na área de suprimentos no Hospital Oswaldo Cruz
Representantes da Santa Casa de Marília estiveram no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, na última semana e conheceram processo de automatização na área de suprimentos. Após o “benchmarking” realizado, agora os profissionais do hospital mariliense iniciam estudos para viabilizar a implantação do sistema na instituição com o intuito de melhorar a qualidade do serviço.
Foram até São Paulo para a visita ao Hospital Alemão Oswaldo Cruz o diretor-administrativo João Luís Castro Vellucci, o coordenador de suprimentos Leandro Ramos, o engenheiro clínico Alessandro Zamperlini, o gestor de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) Leandro Messias e o auxiliar de almoxarifado Vinícius Prioeste.
A principal novidade constatada pela equipe é a utilização do sistema robotizado, um mecanismo automatizado que garante a entrega eletrônica de medicamentos para facilitar o serviço das equipes de enfermagem, reduzindo o tempo de dispensação de 90 para 7 segundos.
Através de biometria, os profissionais de enfermagem podem ter acesso ao “armário inteligente” abastecido por um robô, que faz a leitura dos códigos de barras e encaminha os medicamentos de acordo com a prescrição médica e indicação da farmácia.
Estudos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz apontam que 86% do processo pode acontecer por dispensação eletrônica. Além da contagem e da entrega dos medicamentos para as equipes de enfermagem, o sistema gera um relatório que se transforma em um inventário eletrônico.
Na oportunidade, os profissionais da Santa Casa de Marília também tiveram contato com representantes do Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves-RS, que possui os mesmos equipamentos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e desenvolve o processo de automatização na área de suprimentos nos mesmos moldes da instituição paulistana.
Com o serviço implantado a partir da aquisição destes equipamentos, a expectativa é que este processo automatizado traga ainda mais segurança à cadeia medicamentosa.