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Agência da ONU ajuda países nas Américas a se preparar para estação de furacões

A Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, está atuando com países da América Latina e do Caribe para preparar uma melhor resposta à estação de furacões, que vai de junho a novembro. 

Brasil, Colômbia, Equador, Guatemala, Paraguai e Peru já relataram incidentes que têm um impacto forte sobre os sistemas de saúde, serviços de água, ecossistemas e na economia como um todo. 

Serviços de saúde postos a teste 

Casos extremos de temperatura como furacões, chuvas, enchentes e deslizamentos de terra representam uma ameaça constante. 

Uraia, de 7 anos, está sentado em um aparelho de TV sobre os restos de sua casa, que foi destruída pelo ciclone Winston em Fiji em 2016.

© UNICEF/UN011476/Sokhin

Uraia, de 7 anos, está sentado em um aparelho de TV sobre os restos de sua casa, que foi destruída pelo ciclone Winston em Fiji em 2016.

O Centro para Pesquisa sobre a Epidemiologia de Desastres, Cerd, informou que esses eventos levam a 57% das chamadas de emergências das Américas que afetam mais de 175 milhões de pessoas. 

O diretor da Unidade de Operações de Emergência da Opas, Leonardo Hernández, disse que o El Niño e a estação de furacões suscitam a pergunta em todos os países sobre o estado do setor de saúde e que possíveis cenários, assim como medidas a tomar, podem existir em caso de fortes chuvas. 

A agência da ONU recomenda uma atualização dos planos de contingências em redes de hospitais, evacuação de centros de saúde que podem ser abalados com os furacões e a compra de suprimentos médicos necessários em emergências. 

Uma outra dica da Opas é sobre o remanejamento do pessoal de saúde e de materiais de comunicação e informação para prevenir os riscos. 

Oceano Pacífico com atividade acima do normal 

A Organização Meteorológica Mundial, OMM, aponta para uma estação de furacões perto da média, este ano, no Oceano Atlântico. Já no Oceano Pacífico, ela deve ficar acima do normal. 

Crianças procuram pedaços de madeira para ajudar seus pais a reconstruir sua casa depois que ela foi destruída pelos fortes ventos do furacão Iota na Nicarágua.

© UNICEF/Inti Ocon/AFP-Services

Crianças procuram pedaços de madeira para ajudar seus pais a reconstruir sua casa depois que ela foi destruída pelos fortes ventos do furacão Iota na Nicarágua.

O El Niño deve se desenvolver na segunda metade do ano com mais chuvas em alguns países e uma redução de precipitações em outras partes do continente. 

As preocupações são com surtos de diarreia e cólera além de doenças como dengue, chicungunha e complicações respiratórias. 

A Opas acredita que após a exposição dos sistemas de saúde com a Covid-19, é preciso se preparar ainda melhor para lidar com um possível furacão de grandes proporções. 

  FONTE: ONU NEWS

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