Japão marca 78 anos da Batalha de Okinawa
A província de Okinawa, no sudoeste do Japão, está marcando os 78 anos de uma das batalhas mais sangrentas da Segunda Guerra Mundial.
Mais de 200 mil pessoas perderam a vida, incluindo cerca de um quarto dos residentes da província. Okinawa reconhece 23 de junho de 1945 como o último dia de combate organizado entre o extinto exército imperial japonês e as forças lideradas pelos Estados Unidos.
Na manhã cedo de sexta-feira, as pessoas depositaram flores na Pedra Angular da Paz no Parque Memorial da Paz, na cidade de Itoman, local da última batalha.
Um instituto de pesquisa, com sede em Okinawa, indica que o número de moradores de Okinawa, que vivenciaram a guerra, agora é inferior a 10% da população da província.
O número de estudantes convocados e mobilizados na época pelo antigo exército imperial também está diminuindo. Eles continuam promovendo o valor da paz.
Nos últimos tempos, o governo central vem prosseguindo com planos para fortalecer a capacidade de defesa do Japão em suas ilhas no sudoeste do país, instalando várias unidades de mísseis na área. Autoridades explicam que as armas poderão ser usadas para atingir posições inimigas em contra-ataques.
Alguns dos residentes, que sobreviveram à guerra, estão pedindo ao governo central que respeite o espírito pacífico de Okinawa. Eles também enfatizam a importância da diplomacia da paz na resolução de conflitos internacionais.