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Ex-dirigente do comitê dos Jogos de Tóquio admite fraude em licitações

Um ex-dirigente do comitê organizador da Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio de 2020 declarou-se culpado de acusações de fraude em licitações.

O ex-vice-diretor executivo do departamento de operações do comitê, Mori Yasuo, foi acusado formalmente em fevereiro deste ano. A promotoria o acusou de violar a Lei Antimonopólio do Japão ao combinar previamente os vencedores de licitações relacionadas aos Jogos e seus eventos-teste. Os contratos teriam totalizado 43,7 bilhões de ienes — o equivalente a 300 milhões de dólares.

Investigadores dizem que estiveram envolvidas nas licitações várias empresas, incluindo a grande agência de publicidade Grupo Dentsu.

Na quarta-feira, em primeira audiência do julgamento do caso no Tribunal Distrital de Tóquio, Mori admitiu a acusação.

A Promotoria explica que, sentido a necessidade de urgência porque os preparativos não avançavam, Mori teria procurado a colaboração da Dentsu. Acrescentou que a agência de publicidade viu a colaboração como oportunidade de firmar contratos relacionados aos Jogos e expandir sua atuação na área esportiva. Ainda segundo a Promotoria, Mori teria considerado difícil a concessão de contratos apenas à Dentsu e queria incluir outras empresas.

Também foram indiciados em relação a fraude em licitações dos Jogos de Tóquio, seis empresas, não apenas o Grupo Dentsu, e seis de seus executivos. Mori é o primeiro a ser julgado em conexão com as irregularidades.

FONTE: NHK PORTUGUÊS

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