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Aluno sofre “ijime”, mas escola ignora o caso sem fazer investigação

Um aluno de uma escola primária em Niihama (Ehime) relatou sofrer bullying (ijime) de meninos mais velhos. No entanto, a escola decidiu ignorar o caso, dizendo que “não houve bullying” sem investigar parte das alegações, segundo uma reportagem da emissora NHK exibida nesta quinta-feira (27).

O Conselho de Educação da cidade comentou que deseja lidar seriamente com o fato de que a resposta da escola foi insuficiente.

O aluno que relatou o bullying estuda no terceiro ano. Segundo o Conselho de Educação, entre fevereiro e março deste ano, ele consultou a escola através de seus pais sobre dois casos de bullying, alegando que foi verbalmente insultado na escola e fisicamente agredido por vários alunos do sexto ano em um parque.

No entanto, a escola decidiu que “não houve bullying” sem investigar os insultos dentro da escola. Ao explicar o motivo, a escola mencionou que o aluno tinha poucos dias de aula devido a consultas médicas e achou que “não teria oportunidades de interagir com os alunos mais velhos”.

Por outro lado, uma investigação foi realizada sobre a agressão no parque, e um aluno mais velho admitiu e pediu desculpas, mas nenhum depoimento foi solicitado ao aluno que relatou o bullying.

O Conselho de Educação da cidade reconheceu a situação como “grave” com base na “Lei de Promoção de Medidas contra o Bullying”, uma vez que o aluno deixou de frequentar a escola por mais de 30 dias.

Finalmente, o Conselho de Educação iniciou uma investigação real no mês passado por um comitê de investigação composto por terceiros, incluindo advogados.

“É impróprio que a escola decida que não houve bullying sem investigar, contrariando o propósito da lei. O aluno que relatou o bullying pode ter sofrido ‘danos secundários’ porque a escola decidiu de forma unilateral que ‘não houve bullying’, ficando ainda mais abalado”, disse à NHK Daisuke Fujikawa, professor da Universidade de Chiba, especializado em questões relacionadas a bullying.

“É preciso reavaliar a resposta da escola em relação a esse caso”, acrescento

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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