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IPC Maps aponta que consumo em Marília deve atingir R$ 9,9 bilhões no ano de 2023

Comparando, a cidade é a 33ª que mais consome no Estado e a 105ª do País, atrás de Presidente Prudente e Bauru, mas à frente de Araçatuba ou Botucatu

O IPC Maps 2023, uma publicação anual da IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, acaba de fazer uma análise do potencial de consumo dos 5.570 municípios do País. Marília é a 33ª cidade que mais consome em São Paulo e 105ª do Brasil. A estimativa é a de que as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 6,7 trilhões ao longo deste ano. Em Marília, a estimativa é de R$ 9,959 bilhões.

Menor que a de Bauru, considerada a 16ª cidade que mais consome em São Paulo e a 54ª do Brasil, com previsão de consumir R$ 17,2 bilhões em 2023, quase o dobro daqui.

Ou Presidente Prudente, que é a 32ª do Estado e 104ª do País, uma posição acima de Marília. Lá a previsão é de R$ 9,965 bilhões.

Marília, entretanto, apresenta consumo muito maior que cidades como Araçatuba, classificada em 42ª de SP e 134ª do Brasil, com previsão de R$ 8,098 bilhões em consumo em 2023. Botucatu ficou em 48º/SP, 153ª/BR com R$ 8,098 bi de consumo em 2023.

Entre as cidades vizinhas à Marília, Ourinhos é a que mais consome, ficando em 71º lugar no Estado e 222º no Brasil com consumo previsto de R$ 4,654 bilhões; seguido de Lins, em 95º/SP, 325º/BR com consumo em 2023 de R$ 3,243 bilhões.

Depois vem Garça, 162º/SP; 572º/BR e R$ 1,621bi em 2023, Pompeia 228º/SP, 985º/BR, R$ 0,866 bi/2023; e Vera Cruz 353º/SP, 1.865º/BR, R$ 0,407 bi/2023.

Com base na atual expectativa de alta do PIB em apenas 1,2%, as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 6,7 trilhões ao longo deste ano, o que representa um aumento real de 1,5% em relação a 2022.

Essa é a conclusão da pesquisa IPC Maps 2023, especializada há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, de acordo com fontes oficiais.

Já, quanto aos hábitos de consumo, esta edição do IPC Maps confirma a elevada despesa com veículo próprio, superando diversos setores, inclusive o de alimentação e bebidas no domicílio, em função, sobretudo, da crescente demanda por transportes via aplicativos e deliveries, tanto pelo consumidor, quanto pelos trabalhadores.

O Brasil possui cerca de 216,3 milhões de cidadãos. Destes, 183,4 milhões moram na área urbana e são responsáveis pelo consumo per capita de R$ 34 mil, contra R$ 15,1 mil gastos pela população rural.

O Sudeste segue liderando o ranking das regiões, respondendo por 49,1% do consumo nacional. Como já mencionado, a Região Sul volta a ocupar o segundo lugar da lista, ganhando representatividade de 18,3% e desbancando o Nordeste que, cai para 17,8%. Em quarto lugar vem Centro-Oeste, aumentando sua fatia para 8,6%, e por último, a Região Norte, que amplia sua atuação para 6,3%.

O desempenho dos 50 maiores municípios equivale a R$ 2,654 trilhões, ou 39,5% de tudo o que será consumido em território nacional. De 2021 para cá, os 12 principais mercados vêm mantendo suas posições, sendo, em ordem decrescente: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Salvador/BA, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Porto Alegre/RS, Goiânia/GO, Manaus/AM, Campinas/SP e Recife/PE. Outras capitais, como Belém/PA (13º), Campo Grande/MS (15º) e Florianópolis/ SC (21º) também se sobressaem nessa seleção, bem como as seguintes cidades metropolitanas ou interioranas:

Guarulhos (14º), São Bernardo do Campo (17º), Santo André (18º), Ribeirão Preto (19º) e São José dos Campos (20º), no Estado de São Paulo; São Gonçalo (16º), no Rio de Janeiro; e Uberlândia, em Minas Gerais (25º).

Entre abril de 2022 a abril de 2023, a quantidade de empresas no Brasil cresceu 5%, totalizando 22.173.770 unidades instaladas. Destas, mais da metade (13.678.653) são Microempreendedores Individuais (MEIs), responsáveis pela criação de mais de 530 mil novos CNPJs no período.

Dentre as companhias  ativas, a maioria (12,4 milhões) refere-se a atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos segmentos de Comércio, com 5,5 milhões; Indústrias, 3,5 milhões; e Agribusiness, contando com mais de 791 mil estabelecimentos.

Sobre as preferências dos consumidores na hora de gastar sua renda, o realce continua sendo para a categoria de veículo próprio, cujas despesas chegam a comprometer 11,7% do orçamento familiar, em detrimento de outros segmentos, como alimentação e bebidas no domicílio, que respondem por 10,3% da renda domiciliar.

Ainda assim, os itens básicos são prioridade, com grande margem sobre os demais, conforme a seguir: 25,3% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 18,6% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc.); 6,7% são medicamentos e saúde; 4,6% alimentação e bebidas fora de casa; 3,8% materiais de construção; 3,5% educação; 3,4% vestuário e calçados; 3,3% recreação, cultura e viagens; 3,2% higiene pessoal; 1,5% móveis e artigos do lar e eletroeletrônicos; 1,4% transportes urbanos; 0,5% para artigos de limpeza; 0,4% fumo; e finalmente, 0,2% refere-se a joias, bijuterias e armarinhos.

FONTE: JC MARÍLIA

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