Ranking CLP coloca Marília entre as 74 melhores, mas atrás de suas principais cidades concorrentes
Marília tem potencial para superar, mas ainda peca em má qualidade da gestão pública para se tornar preferência entre cidades vizinhas
O Centro de Liderança Pública, uma organização que promove estudo e ensino sobre política e liderança pública há 12 anos publicou na última semana sua análise anual sobre o potencial de competitividade dos municípios com mais de 80 mil habitantes. Das 410 cidades brasileiras analisadas, Marília ficou no 74º lugar, e dentre as cidades do Sudeste Brasileiro, em 51º lugar.
Uma pontuação baseada em 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos e 3 dimensões: instituições, sociedade e economia, para servir como um indicador para atração de pessoas, negócios, desenvolvimento e investimentos. A organização defende que o objetivo da análise é incentivar a competição positiva entre os municípios, entendida como a busca dos agentes no município por melhorar o fornecimento de serviços públicos, atrair empresas, trabalhadores e estudantes para ali viverem e se desenvolverem.
Neste ponto de vista, o potencial competitivo de Marília para atrair pessoas, investimentos e proporcionar um ambiente melhor para viver, crescer profissionalmente e formar sua família, Marília infelizmente continua atrás de cidades como São Carlos (13ª), Botucatu (21ª), Araraquara (26ª), Bauru (27ª) e Assis (32ª). Ficando a frente apenas de cidades como Taubaté (56º), Presidente Prudente (58º) e Praia Grande (61ª).
O Ranking de Competitividade dos Municípios mostra que o melhor de Marília é seu capital humano, que ficou na 37ª posição. O acesso à educação foi outro ponto positivo analisado, ficando na 40ª melhor posição. Outro bom resultado foi a qualidade da educação, ficando na 46ª posição.
O que faz agravar e deixar a cidade para trás quando a escolha é a cidade mais competitiva, o pior resultado é em telecomunicações, deixando a cidade na 294ª posição. Outro fator muito ruim para atrair investimento é a sustentabilidade fiscal, classificada na 271ª posição. A qualidade da saúde é outro fator prejudicial, deixando a cidade na 211ª posição.
Outro ponto negativo é o funcionamento da máquina pública, que deixa Marília na 136ª posição.
A pesquisa acredita que em um ambiente onde existe a competição saudável entre pessoas e organizações é natural que ocorram maiores incentivos para a excelência de resultados, bem como para a inovação em instrumentos e métodos que possibilitem a superação de desafios.
FONTE : JC MARÍLIA