Carne está mais barata no Brasil. Filé mignon tem a maior queda de preço
Prepara o bife a parmegiana! A carne teve uma queda média de preço de 9,65% nos oito primeiros meses do ano e ficou mais barata em todo o Brasil! O filé mignon foi a peça que apresentou maior índice de queda, quase 17%.
A alcatra teve redução de 13,46% e o contrafilé 11,77%. Eles fecham o top 3 dos preços com maior queda. Frangos e suínos também tiveram uma diminuição no valor causada pela boa safra de grãos como soja e milho.
Os números estão nos dados da inflação divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A carne bovina e o frango estão relacionados à questão da oferta. A disponibilidade de carne no mercado internet está mais alta, o que tem contribuído para a queda nos últimos meses”, disse o IPCA/INPC, André Almeida.
De volta à mesa
As chuvas regulares favorecem regiões de pasto e ajudam a confirmar a queda do produto. Os gastos com ração para os bovinos caiu e consequentemente, a carne também.
Assim, a carne, que nos últimos anos diminuiu no prato dos brasileiros, volta a aparecer na mesa!
Em agosto, a queda foi de 1,9%, contribuindo para o índice de 9,65% no ano.
Todos os cortes do subgrupo da pesquisa do IBGE apresentaram redução. Os 10 primeiros foram: filé-mignon (-16,95%); alcatra (-13,46%); contrafilé (-11,77%); paleta bovina (-10,50%); fígado (-10,15%); costela (-10,15%); capa de filé (-9,70%); acém (-9,46%); picanha (-9,14%) e patinho (-8,82%).
Peixe subiu
Apesar de a carne ficar mais barata no Brasil, os pescados acumularam alta de 3,12% no país. A tainha (11,68%), caranguejo (7,28%) e a tilápia (6,99%) tiveram as maiores altas.
Segundo analistas, a expectativa para 2023 é que os preços continuem reduzindo e compense o longo período de inflação de alimentos registrado desde 2020.
Queda em alimentos e bebidas
O grupo de alimentação e bebidas apresentou queda pelo terceiro mês consecutivo.
Grande parte devido ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%).
A batata-inglesa teve uma drástica queda, -12,92%. Alimentos como o feijão carioca (-8,27%), tomate (-7,91%) e leite longa vida (-3,35%) também apresentaram resultados positivos.
Já a alimentação fora do domicílio teve uma pequena mudança, passando de 0,21% para 0,22%. O alto consumo de lanches e refeições fizeram o preço subir.
FONTE: SÓ NOTICIA BOA ( VIA IBGE e Jornal de Brasília.)