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Marília é avaliada pelo Ministério da Saúde para Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis

Cidade atingiu metas de eliminação preconizadas, se inscreveu para a certificação, recebeu habilitação em vistoria estadual. Agora recebe vistoria da equipe do Governo Federal

A Prefeitura Municipal de Marília, por intermédio da Secretaria Municipal da Saúde, está prestes a ser reconhecida pelo Ministério da Saúde e pelo Governo Federal com a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e ou Sífilis. Entre os dias 11 e 12 de setembro equipe técnica federal esteve no Município realizando vistoria nas unidades de saúde e no Serviço de Assistência Especializada (SAE), etapa final de verificação do cumprimento das metas e planejamento estipuladas para receber certificação de boas práticas de saúde.

A Organização Panamericana da Saúde (OPS) define a eliminação da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê durante a gestação), quando são alcançadas taxas de incidência menores que dois casos de HIV para cada 100 mães infectadas. “A linha de cuidado da mulher que convive com HIV é iniciada na oferta de direitos e principalmente naqueles que lhe cabem! Inclusive o de ser mãe”, declarou a enfermeira Alessandra Arigoni, profissional responsável pela Vigilância Epidemiológica.

Marília já atingiu as metas de indicadores de impacto e de processo para a obtenção da Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV, com alta probabilidade de receber o Selo Prata de Boas Práticas em HIV, e orientações novas que possibilitam concorrer em breve também para o Selo Bronze de Boas Práticas em Sífilis. Em 2022 apenas 9 Municípios do Estado de São Paulo atingiram as metas e conseguiram a certificação. Naquele ano um total de 49 Municípios pleitearam a certificação, mas apenas 27 deles  (entre os quais, Marília) demonstraram possuir indicadores de impacto e de processo compatíveis para o pleito junto à Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Serviço de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (CGIST/DATHI/SVSA/MS).

A equipe de Validação Estadual já fez sua vistoria com indicação positiva para a certificação e agora a Equipe Nacional de Validação está fazendo seu monitoramento final, confirmando a validação anterior e habilitando o município para a certificação. A equipe visitou todas as unidades da linha do cuidado, a Vigilância Epidemiológica, o programa Consultório na Rua, ESF Tóffoli, Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e Hospital Materno Infantil.

“Estamos muito confiantes, principalmente pelos elogios que recebemos da equipe de vistoria. Foram eles inclusive que detectaram que nossos procedimentos de eliminação da verticalização da sífilis também estão bem adiantados, necessitando apenas de alguns ajustes, que já estão em andamento”, explicou a enfermeira Alessandra Arigoni.

De acordo com a responsável pela Vigilância Epidemiológica, o SAE realiza planejamento familiar e as pacientes são exemplo de boas práticas e boa adesão ao tratamento. “Construímos em toda a rede um cuidado voltado para se garantir isso, desde a atenção primária (que realiza o diagnóstico) até o hospital (onde a mulher dará à luz) o cuidado deve cumprir todos os protocolos que gerem segurança ao binômio: mãe e bebê. Assim garantimos de forma ética e humanizada que ambos consigam continuar com bons resultados”, concluiu Alessandra Arrigoni.

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