Polícia revela detalhes sórdidos de ex-professores que tiravam fotos de alunas
Dois ex-professores de uma escola preparatória para exames em Tóquio foram presos acusados de tirar fotos de roupas íntimas de alunas menores de idade, noticiaram o jornal Asahi e a Nippon TV.
A polícia metropolitana de Tóquio informou que foram presos Sosho Mori, 24, e Narumi Nakamura, 26, que davam aulas na Yotsuya Otsuka Inc.
Mori é suspeito de colocar a câmera de seu smartphone sob a saia de uma estudante de 7 anos no início de agosto.
Em junho, Nakamura teria supostamente revelado a Mori que tinha um “interesse em gravações secretas”.
Dois meses depois, durante um curso de verão, Nakamura ficou apenas com essa aluna de 7 anos na sala.
A aula era sobre “desenho de flores”, e ele disse: “Os alunos e os professores têm liberdade de movimento, então achei que seria fácil gravar secretamente.”
Então, Mori entrou na sala, ficando no lugar de Nakamura, e supostamente disse à aluna: “Olhe a flor de todos os ângulos”, colocando a menina sobre uma cadeira para poder filmar sob sua saia.
Mãe dessa menina disse para repórteres: “Quando conversei com o professor Moritakashi, ele me deu a impressão de ser um jovem professor cuidadoso com as crianças. Agora, olhando para trás, acho que ele queria manter minha filha por perto. Isso é inaceitável.”
O pai de Nakamura falou com a equipe de reportagem da Nippon TV na segunda-feira (2): “Como pai, sinto uma responsabilidade maior do que meu filho. Para as crianças que foram vítimas e seus pais, se for possível, estou disposto a me ajoelhar e pedir desculpas.”
Os investigadores acreditam que Nakamura ajudou Mori a cometer o crime.
Mori também é acusado de cometer crime semelhante contra uma estudante de 9 anos, em maio e junho.
A polícia acredita que ele compartilhou as imagens com membros de um grupo online, onde são trocadas imagens de pedofilia.
Segundo a polícia, Mori supostamente forneceu ao grupo informações das vítimas e de seus familiares, como nomes, endereços, telefones.
A polícia informou que ele teria roubado informações privadas de mais de 10 alunas, abusando de sua posição para acessar o banco de dados de clientes de seu empregador.
A polícia encaminhou aos promotores os dois homens, juntamente com o operador da escola, por suspeita de violação da Lei de Proteção de Informações Pessoais.
FONTE; ALTERNATIVA ON LINE