Maioria dos partidos de Marília tem apenas diretórios provisórios ou em fim de vigência
São apenas três agremiações políticas no município com diretório definitivo e 10 em situação provisória; em outras 17 legendas não têm comando local, segundo dados registrados no Tribunal Superior
A praticamente um ano das eleições municipais, Marília tem diretórios de 13 dos 30 partidos existentes no Brasil. No entanto, a maioria das legendas está registrada como órgão provisório, ou seja, que pode ser destituída a qualquer momento.
Os diretórios definitivos, eleitos por meio de votação entre os filiados, somam apenas três, mas todos com fim de prazo de vigência anterior às próximas eleições. São eles: PT, PP e Psol.
Resultado da fusão entre DEM e PSL, o União Brasil é o único partido com situação suspensa, por não entregar o CNPJ à Justiça Eleitoral dentro do prazo de 30 dias. Os outros estão em situação de anotados.
O diretório municipal do União Brasil é presidido provisoriamente por Regiane Geralda da Silva Melos, candidata não eleita a prefeita em 2020.
O PSD tem o diretório municipal com maior tempo de validade da atual executiva: até 30 de abril de 2026, mas ainda está em situação provisória, podendo ter seu presidente destituído a qualquer momento. O partido em Marília é presidido provisoriamente pelo vereador Marcos Santana Rezende.
Na sequência aparece o Republicanos, com fim de vigência para 1º de dezembro de 2024, depois das eleições municipais. Entretanto, por ainda ser um órgão provisório, ainda pode sofrer o viés de ser destituído por outra liderança. A presidência do órgão provisório está no nome do deputado Vinícius Rapozo de Carvalho.
Os únicos três diretórios municipais que foram eleitos em assembleia de filiados locais, conforme exige a legislação, também não tem suas lideranças garantidas até o término das eleições municipais.
O prazo de vigência da atual presidência do PT de Marília, de José Carlos da Silva (candidato a vereador não eleito em 2020) termina no dia 11 de novembro desse ano.
Outro diretório corretamente constituído e com anotação definitiva no Tribunal Eleitoral é o PP, mas que em 24 de janeiro do ano que vem já perde a vigência, tirando Rogério Alexandre da Graça da presidência.
Se existe fragilidade do poder de decidir quem serão os candidatos nas próximas eleições, por não serem definitivos, dos 13 partidos com diretório na cidade apenas um não teve renovação desde a última eleição, o PT. Dos outros 12, três definiram suas novas lideranças em 2022 (PMN com Sayer Aurelio Dorileo, candidato não eleito a vereador em 2020, PP com vereador eleito Rogerinho e PSOL com Luis André Lisque Noro de Freitas, candidato a vice-prefeito não eleito em 2020).
Já nove dos 13 partidos renovaram suas lideranças para a articulação das próximas eleições. O último partido a definir sua presidência, mesmo que provisória, foi o PSB, com início de vigência no último dia 13 de setembro, com o vereador Sérgio Antônio Nechar na presidência. Os presidentes provisórios definidos esse ano que irão conduzir seus partidos nas eleições de outubro que vem são: MDB, com início em vigor em 8 de agosto com Carlos Alberto dos Santos Mattos na presidência (sem registro de candidatura a um cargo eletivo ainda); PDT colocou na presidência Rafael Costa Amadeu (candidato não eleito a deputado estadual em 2022) em maio mas com fim de prazo para novembro de 2023; PL colocou em julho na presidência Alysson Alex
Souza e Silva (sem registro de candidatura a um cargo eletivo ainda); PSD colocou o vereador eleito Marcos Santana Rezende na presidência em 1 de maio; PSDB colocou Paulo Jorge de Oliveira Alves (eleito suplente de vereador em 2008 e vice-prefeito não eleito em 2020) na presidência em 3 de agosto; PTB também definiu presidência esse mês, dia 11, a cargo de Antônio Eduardo Negrão (vereador eleito em 2008 e renunciado em 2012 por Palmital/SP).
FONTE: JC MARÍLIA
