DEPOIS DE REPORTAGEM, DAEM RECONHECE EXISTÊNCIA DE ESGOTO CLANDESTINO EM CÓRREGO E FALTA DE EMISSÁRIOS ATÉ AS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
Após a reclamação do lançamento de esgoto “in natura” no Córrego Palmital publicada na edição da última terça-feira (16) do Jornal da Manhã, o Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília), apontou a existência de escoamento clandestino de esgoto e reconheceu a ausência de interceptores, emissários e canalização elevatórias, que em grande parte, são tubulações enterradas em vários locais da zona urbana, para levar o esgoto produzido até as estações de tratamento.
Na reportagem, foi apontado que o mau-cheiro é um grande incômodo, mas a maior preocupação é com os danos trazidos ao meio ambiente. E o detalhe é que o local onde está sendo feita a queixa fica nas proximidades da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Palmital, perto do distrito de Dirceu.
De acordo com morador de propriedade rural, é estranho o esgoto ir para o córrego
próximo à uma estação de tratamento de esgoto. Na reportagem ele questionou inclusive a eficácia do tratamento de esgoto na cidade e o fato da Prefeitura publicizar que Marília tem 100% de esgoto tratado. Ainda de acordo com a publicação do Jornal da Manhã, no local é possível avistar a cor parda da água, as gosmas comuns em locais onde corre esgoto e dejetos jogados em um córrego visivelmente contaminado.
A equipe do Jornal da Manhã esteve em um dos pontos onde o córrego Palmital passa, exatamente na ponte revitalizada e recém-inaugurada na estrada MAR 106. A água poluída contrasta com o verde da natureza e com a bela vista da paisagem a partir das propriedades rurais existentes.
Depois da publicação da reportagem o DAEM disse que estes pontos estão sendo mapeados e identificados para erradicação. De acordo com a reportagem o DAEM afirmou que as ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) de Marília estão todas finalizadas e em operação, mas ocorre também que em outros locais falta o encaminhamento do efluente da cidade para as Estações de Tratamento de Esgoto. O DAEM ressaltou que ainda persiste o lançamento de esgoto clandestino em córregos da região. A execução das estruturas que ainda faltam, depende exclusivamente de recursos financeiros, pois a autarquia possui projetos necessários para a conclusão desta operação.
FONTE : MATRA (VIA J.M.)