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Marília faz união de forças para ajudar na guerra contra o mosquito da dengue

Em dia de enfrentamento à doença, no Maracá, prefeito Daniel Alonso garante que o trabalho tem sido forte no sentido de vencer o Aedes aegypti. Polos de hidratação já estão em planejamento caso a cidade necessite

Nos bairros da região nos bairros Maracá, Trieste Cavichioli, Jardim Montana, Marina Moretti e Jânio Quadros, nesta segunda-feira, 29 de janeiro, uma nova frente de enfrentamento à dengue foi iniciada, com mutirão de limpeza e coleta de entulhos, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Pública. Diversas ações já vêm sendo realizadas por equipes da Secretaria Municipal de Saúde, Divisão de Zoonoses (Vigilância Ambiental), Rede de Atenção Primária, agentes comunitários de endemia e de ação comunitária, entre outros. Na oportunidade, o prefeito Daniel Alonso destacou que a cidade, como em todo o País, vive uma preocupação por causa da dengue. O Município ainda não foi contemplado mas aguarda também ser inserido no programa de vacinação, que começa em algumas cidades selecionadas pelo Ministério da Saúde no próximo mês.

“Nós estamos trabalhando muito desde novembro, quando a Vigilância Epidemiológica detectou uma alta na quantidade de casos confirmados, classificando a cidade em Estado de Alerta. Desde o começo de janeiro que também estamos atualizando o Plano de Contingência (combate), com aumento das frentes de trabalho no combate ao mosquito e capacitação de médicos e enfermeiros para ampliar o cuidado e detecção de casos nas unidades de saúde. A partir desta semana outras secretarias entram na luta, já com o mutirão de limpeza começando no Maracá, Trieste Cavichioli, Jardim Montana, Marina Moretti e Jânio Quadros e, na sequência, passando por todos os bairros da cidade”, explicou o prefeito.

O prefeito Daniel reforçou que a população precisa ajudar no combate ao mosquito transmissor da doença. “É uma questão cultural. Temos que ter a limpeza dentro das casas e a observância da população quanto aos locais abandonados, terrenos e casas fechadas”, alertou. “Estamos iniciando também a notificação de todos os imóveis abandonados, para realizar uma cobertura mais criteriosa dos criadouros de mosquitos. Outro problema está sendo o ingresso em condomínios, pois muitos negam o acesso dos agentes comunitários e de endemias para fazer a busca de criadouros”, destacou o prefeito.

O grupo multissetorial da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Marília já montou equipe de monitoramento, ampliou atuação de busca e eliminação de criadouros (com trabalho também nos fins de semana) e já realizou a capacitação e atualização de todos os enfermeiros das unidades de saúde. Agora os médicos vão receber novo treinamento e outras Secretarias, como Limpeza Pública, Obras, Defesa Civil, Central de Ambulâncias, Assistência Farmacêutica, entre outras, foram incluídas para somar esforços e ajudar no combate.

O secretário municipal da Saúde e médico, Dr. Osvaldo Ferioli Pereira, afirmou que o grupo de Vigilância em Saúde vem fazendo o monitoramento constante dos casos e das regiões com maior e menor grau de foco da doença. Dr. Osvaldo destaca também que a população é parte relevante. “É importantíssimo que somem forças com a gente nesse combate à dengue. Os números ainda não são muito alarmantes mas o aumento crescente de casos existe a participação de todos, mantendo suas casas limpas e fazendo vistorias em piscinas, calhas, e poços”, alertou.

Cuidados

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. É importante que se faça o exame de sangue para analisar o índice de agravamento da doença pelo hemograma e se abrir a notificação da doença para se confirmar ou descartar a presença do vírus. “Se a população não procura a unidade de saúde e não comparece para fazer o exame de sangue no dia correto de análise, a cidade fica sem parâmetros para saber e comprovar o tamanho da epidemia. Deixando a Saúde sem parâmetros de combate e de pedido de recursos federais de ajuda”, explicou o secretário.

A Prefeitura de Marília, que acaba de ter sua eficiência reconhecida em gestão em saúde por critérios técnicos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), oferece 52 unidades de saúde em todo o município, das 7h às 17h, e uma unidade noturna, do programa Melhor Horário (Nova Marília), das 17h às 22h. Possui duas unidades de urgência e emergência: PA da zona Sul e UPA da zona Norte.

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