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Serviço ampliado da Secretaria Municipal de Saúde de Marília para casos suspeitos de dengue realiza 658 atendimentos durante o fim de semana e feriado de carnaval

Comitê Intersetorial de Enfrentamento monitora a dengue e Prefeitura de Marília estabelece três níveis de socorro: prioridade de atendimento, ampliação de horário das unidades e implantação de centro no Neusa Galetti

A Prefeitura Municipal de Marília e a Secretaria Municipal de Saúde ampliaram a assistência médica contra a dengue na atenção básica e nas duas unidades de pronto-atendimento nas unidades de Pronto-Atendimento (PA Sul), zona Sul, e Unidade de Pronto-Atendimento da zona Norte (UPA Zona Norte). Durante os dias de carnaval, por determinação do prefeito Daniel Alonso, do secretário municipal da Saúde, Dr Osvaldo Ferioli Pereira, e do Comitê Intersetorial de Enfrentamento, um horário especial foi mantido, resultando em 658 atendimentos no fim de semana prolongado e feriado.

O plano de guerra contra a dengue está estruturado e a Vigilância Epidemiológica de Marília vem acompanhando a demanda para que a Prefeitura Municipal de Marília possa definir a programação do atendimento contra a dengue. O socorro aos pacientes está estruturado em três níveis. O primeiro nível consiste em ação direta, considerando como total prioridade o atendimento às pessoas com suspeita de dengue que dão entrada aos postos e unidades de saúde da rede de atenção básica de saúde.

A segunda é a ampliação do horário das unidades para atendimento no horário noturno, se houver necessidade diante do acréscimo de pacientes com os sintomas da dengue. Caso estes dois primeiros níveis – prioridade na atenção básica e ampliação do atendimento no horário noturno – não sejam suficientes, a administração municipal acionará o terceiro nível, que consiste na implantação de um centro especializado no Ginásio Neusa Galetti. O espaço, que já está reservado, portanto, se tornará em um polo de acolhimento. Mas isso só irá acontecer, em caso de possível esgotamento dos dois níveis anteriores.

Atendimento no carnaval

Além do atendimento 24 horas no PA Sul e UPA Norte, as unidades básicas de saúde (UBS) Castelo Branco, na rua Adamantina, nº 15, no Bairro Castelo Branco (zona Norte), e a UBS Chico Mendes, na rua Amador Bueno, nº 1085, na Vila dos Comerciários (zona Oeste), atenderam casos suspeitos. Na segunda e terça-feira de carnaval, dias 12 e 13 de fevereiro de 2024, o expediente funcionou das 7h às 17 horas.

No sábado, dia 10 de fevereiro de 2024, foram realizados 95 atendimentos no PA e UPA. No domingo, dia 11 de fevereiro, as mesmas unidades de urgência e emergência receberam 100 casos suspeitos. Totalizando assim, 195 assistências durante o fim de semana. Na segunda-feira, dia 12, PA e UPA registraram 154 atendimentos e as UBS tiveram 95 consultas e hidratações. No feriado de carnaval (terça-feira), dia 13 de fevereiro, a demanda foi de 120 atendimentos nas unidades de urgência e emergência e 94 atendimentos nas duas UBS.

Rede capacitada

Na semana passada, todos os servidores da rede municipal de saúde foram capacitados para atendimento dos casos. O fluxo dos casos mais simples será sempre direcionado para uma UBS e os casos mais graves, que precisam de maior atenção médica, para as unidades de pronto atendimento e hospitais. “Trouxemos a rede privada junto à pública também para que todos realizassem a mesma abordagem e classificação do paciente. Pois sabemos que este é o diferencial para melhor condução de casos e desfecho. O importante no tratamento da dengue é a hidratação precoce e não subestimar sintomas de gravidade”, explicou a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Alessandra Arrigoni, integrante do Comitê Intersetorial de Enfrentamento da Dengue.

Trabalho nas ruas

Para que a situação não chegue ao terceiro nível, o secretário municipal da Saúde e médico, Osvaldo Ferioli Pereira, ressaltou que é importante que todos os moradores de Marília realizem o trabalho de casa. “Uma força tarefa está sendo feita nas casas pelos agentes comunitários de saúde e a limpeza pública está em várias frentes de trabalho. A população precisa entender que mesmo com a nebulização, o mosquito Aedes aegypti só pode ser exterminado quando o criadouro também é. Assim, é dever de todos combater”, ressaltou o secretário da Saúde.

O prefeito de Marília, Daniel Alonso, garantiu que não poupará esforços na guerra contra a dengue. “Vamos salvar vidas. Decretei emergência e criei um comitê intersetorial para que possamos enfrentar com eficiência o Aedes. Estamos investindo em insumos e outros materiais para que estejamos prontos caso a situação piore. Vamos todos trabalhar para que haja controle e peço a colaboração da população para isto”, afirmou.

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