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Com forte apoio nacional, os Progressistas querem assumir prefeituras da região e também de Marília

Liderando uma das frentes mais fortes e bem capitalizadas para angariar o voto nas urnas de outubro, o PP já está organizado para ser protagonista esse ano

O presidente do diretório municipal do Partido dos Progressistas em Marília, Rogério da Graça, o vereador Rogerinho (PP) de Marília, concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Cidade para destacar a posição do partido nas Eleições 2024.

Muito bem articulado em Brasília e em São Paulo, o partido em Marília recebeu carta branca para disputar a vaga de prefeito na cidade, como também das cidades vizinhas.

O posicionamento vai ao encontro do anúncio feito pelo próprio presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, que já disse em janeiro que a sua maior meta enquanto presidente da legenda é que o PP se torne o maior partido do país nos municípios, com foco do partido nos municípios pequenos e médios, onde a sigla já tem grande número de prefeitos.

O PP, que tem Rogerinho e Elio Ajeka já em cargos eletivos, como vereadores e como pré-candidatos a prefeito, destaca que 90% do quadro de vereadores está fechado. “Estamos também bem avançados nas coligações locais, junto com MDB, mas ainda estamos abertos a negociação”, declarou.

Como o atual prefeito, Daniel Alonso, ainda sem partido, vem se posicionando de forma neutra, sem anunciar ou preparar um sucessor para o cargo no Executivo, e o concorrente mais conhecido, o Deputado Vinícius, também não se posicionando se irá disputar o cargo pelo grupo político que integra, o cenário atual da disputa está fracionado, com muitos pré-candidatos se colocando na disputa, mas com quase nenhum tendo chances reais de sair na disputa.

“Tem muita gente querendo ser candidato a prefeito, mas sem partido ou sem fundo partidário definido. Creio que no momento atual, o PP seja o único partido com tudo isso definido, com um grupo forte, com nomes conhecidos e com certeza de ajuda do partido para a campanha eleitoral. Não basta querer, precisa ter condições para disputar e vencer e isso os Progressistas estão empenhados em fazer acontecer. Se não sairmos em coligação com o governo ou a oposição atual, iremos criar uma terceira frente independente para defender uma gestão séria da Prefeitura de Marília para os próximos quatro anos.

Como o PP é base atual do governo, procurou o atual prefeito para saber quais suas intenções, mas as articulações não avançaram. “Me deixaram apenas livre para articular os planos dos Progressistas para Marília e estou fazendo isso”, disse. Ele também procurou o deputado Vinícius Camarinha para saber se ele tinha intenção de voltar a ser prefeito ou não.

“Como também ainda não definiu o que fazer, os Progressistas continuam a  avançar na construção de uma legenda forte, para conseguir colocar até três vereadores, e também disputar a vaga do Executivo. O que não dá mais é para Marília ficar abandonada desse jeito”, afirmou.

Segundo Rogerinho, o PP tem um projeto político definido para os próximos quatro anos da Prefeitura de Marília. “A cidade tem um orçamento muito grande, tem sim uma dívida preocupante, mas isso se contorna com gestão, com melhor uso do dinheiro e com práticas empreendedoras que façam a máquina funcionar, principalmente na Saúde, mas que faça melhorar a Educação e romper tabus de gestão que até hoje não teve um prefeito capaz de resolver, como o recapeamento das ruas, a limpeza pública eficaz, o fomento do agronegócio, a solução para os moradores de rua e a ausência quase que total de qualquer tipo de lazer público e gratuito para a população”, adiantou.

Ele acredita que este ano seja o grande momento para os Progressistas em Marília. “Não basta ter vontade ou querer, precisa saber fazer acontecer e nós do Progressistas de Marília, com apoio do partido tanto na esfera estadual como federal, junto de Tarcísio em São Paulo e com muitas portas abertas em Brasília poderemos fazer o que nenhum outro grupo conseguiu, que é colocar Marília em evidência nacional”, disse.

Uma marca que o Progressistas quer deixar em Marília caso assuma a prefeitura em 2025 será a abertura de empregos reais. “É inconcebível que uma cidade que é centro regional não esteja crescendo como deveria, atraindo empresas, criando vagas de trabalho. Não adianta ficar construindo casas se os moradores não tem emprego para pagar o financiamento. A principal meta do partido é criar um novo distrito industrial que fomente atração de grandes fábricas, de grandes empresas, que mude o perfil econômico de nossa cidade”, concluiu.

Segundo ele, o PP irá disputar a prefeitura de diversas cidades da região, formando um grupo regional unido e fortalecido para atrair ainda mais atenção do Estado e da União para a região.

FONTE: JC MARÍLIA

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