Vereador Marcos Rezende sofre ataquesdentro e fora da Câmara na última sessão
Vítima da vez, ele questiona a ausência de controle contra atos que prejudicam o trabalho legislativo. Ele condena também a proliferação de mentiras em sites de “notícias” da cidade
O vereador Marcos Rezende (PSD) denuncia e repudia uma prática eleitoreira cada vez mais repetida durante as sessões da Câmara Municipal de Marília: o de grupos organizados de visitantes que participam das sessões para tumultuar, intimidar ou fazer chacota dos vereadores. Para ele, a crítica é saudável, o debate político é necessário, mas não por meio de truculência, achaque ou ridicularização dentro da própria casa legislativa. Ele também condena o aumento expressivo de “fake news” em produção na cidade, tudo por causa das eleições municipais desse ano e com único intuito de propagar mentiras e difamar autoridades.
Na última sessão ordinária da Câmara Municipal, de segunda-feira, dia 4 de março, a vítima da vez foi o vereador Marcos Rezende. Um grupo de atletas e seus familiares claramente orientados e preparados foram acompanhar a sessão munido de apitos e instrumentos de barulho. Eles foram acompanhar a aprovação de um requerimento de um vereador de oposição ao governo municipal que cobrava melhorias no estádio “Pedro Sola”.
Seria uma manifestação legítima desse grupo caso estivessem lá para apoiar e não para provocar e promover tumulto e situação vexatória entre os vereadores. O plano ficou claro quando soaram os apitos e gritos atrapalhando o andamento da sessão.
Desta vez o grupo se aproveitou do momento do discurso do vereador Marcos Rezende na tribuna, uma homenagem às mulheres pelo dia 8 de março, para promover a interrupção do trabalho legislativo e enviar um protesto ao prefeito da cidade, pedindo “Fora Gastão”, em alusão ao secretário de esportes Gastão Pinheiro Júnior.
Atos de protesto que interrompem a sessão e ridicularizam vereadores ocorreram outras vezes, sempre do mesmo modo. Um grupo selecionado e organizado em apoio a uma pauta de um dos parlamentares abusa da boa vontade e omissão da casa para tumultuar, interromper e achincalhar outros parlamentares.
Marcos Rezende também condena outra prática eleitoreira crescente na cidade. Ade publicações de mentiras ou “fake news” sobre os vereadores por um site de notícias de Marília. Na mesma noite da sessão ordinária a página da Internet publicou um artigo difamando o vereador por causa do protesto orquestrado na Câmara.
Na opinião do vereador, a Câmara é a casa do povo e as sessões são e devem ser abertas ao público, para que participem, mas de forma respeitosa, sem exageros e muito menos ofensas. Para ele, a seriedade e importância do trabalho legislativo de Marília não pode ser transformado em um espetáculo eleitoreiro, com intuitos difamatórios.
“Ao deixarem esse tipo de prática eleitoreira invadir e tumultuar as sessões estão tirando a seriedade do próprio legislativo. Ao deixarem a chacota virar prática dentro da sessão é a própria Câmara que vira alvo dessa chacota”, concluiu Rezende.