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Legisladores do PLD do Japão negam ter tido conhecimento sobre não declaração de fundos

Três legisladores da principal sigla da coalizão governista do Japão, Partido Liberal Democrático (PLD), compareceram ao conselho de ética da Câmara Alta na quinta-feira.

Em um escândalo financeiro que vem prejudicando a reputação do partido, dezenas de legisladores do PLD admitiram não ter declarado receita de arrecadação de fundos e que receberam propinas.

A maioria deles pertencia à facção Abe, do PLD, anteriormente liderada pelo falecido primeiro-ministro Abe Shinzo.

Seko Hiroshige era um membro de alto escalão do grupo, e afirmou que não tinha nenhum conhecimento de que a facção não estava declarando parte dos fundos.

Como líder da facção, Abe decidiu parar de pagar propinas aos membros em 2022. Contudo, o grupo continuou a prática, depois que Abe foi morto naquele ano.

Seko declarou que não sabe quem tomou essa decisão, e que nunca participou de uma reunião em que foi tomada a decisão de entregar o dinheiro de volta aos membros da facção.

Outro legislador da facção Abe, Nishida Shoji, afirmou que só teve conhecimento sobre as propinas por meio de reportagens da mídia. Disse que os membros de alto escalão da facção, que revogaram a decisão de Abe, são os que devem ser responsabilizados, e devem deixar claro como pretendem assumir a responsabilidade.

A ex-ministra encarregada dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Japão, Hashimoto Seiko, também fez declaração na quinta-feira. Ela pediu desculpas pela maneira como o escândalo tem afetado a confiança do público na política. Afirmou que a prática da facção Abe de não declarar parte de sua receita provavelmente já existia há muito tempo. Entretanto, ela também citou que não sabia disso até que foi noticiado pela mídia.

FONTE: NHK PORTUGUÊS

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