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Kishida e executivos do PLD discutem penalidades para envolvidos em escândalo de arrecadação de fundos

O primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, conversou com executivos do Partido Liberal Democrático (PLD) – a principal sigla da coalizão governista do Japão, à qual pertence – a respeito de penalidades para membros envolvidos em um escândalo de arrecadação de fundos.

Os membros em questão receberam propinas pela venda de convites para eventos de arrecadação de fundos, mas não declararam receitas.

Na tarde de terça-feira, Kishida realizou duas reuniões à parte com os executivos do partido. Entre eles estavam o vice-presidente Aso Taro e o secretário-geral Motegi Toshimitsu.

Foram discutidos detalhes das penalidades contra 39 membros da maior ala do PLD, outrora liderada pelo falecido ex-premiê Abe Shinzo, e uma outra chefiada pelo veterano legislador Nikai Toshihiro.

A ala Abe havia decidido abandonar a prática de propinas em abril de 2022, mas a mesma teve continuidade depois de quatro membros de alto escalão terem discutido o assunto alguns meses depois.

A liderança do Partido Liberal Democrático está se preparando para aconselhar dois dos quatro membros de alto escalão, Shionoya Ryu e Seko Hiroshige, a deixarem a legenda.

Também considera impor penalidades pesadas para outros dois integrantes: Shimomura Hakubun e Nishimura Yasutoshi. Uma opção é solicitar que ambos deixem a sigla.

Segundo fontes que participaram das reuniões de terça-feira, os líderes do PLD não conseguiram chegar a um acordo, embora penalidades específicas tenham sido propostas.

A liderança do partido planeja dar continuidade às discussões antes que uma decisão oficial seja tomada, na quinta-feira, no painel de ética.

FONTE: NHK PORTUGUÊS

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