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Censo: Marília e região tem quase 14 mil endereços sem número, aponta IBGE

Dados do Censo de 2022 revelam uma preocupante falta de numeração em endereços na microrregião de Marília. Mais de 14 mil endereços estão sem número, destacando um desafio significativo para a organização urbana e para a entrega de serviços públicos.

Entre as cidades da região, Marília e Garça lideram com o maior número de endereços sem numeração. Em Marília, dos 124.020 endereços registrados, 7.802 não possuem número, representando 6,29% do total. Em Garça, a situação é ainda mais crítica, com 2.571 endereços sem numeração de um total de 21.684, equivalente a 11,86%. Pompéia segue em terceiro lugar,

com 1.765 endereços sem número, representando 16,14% do total de 10.934 endereços registrados na cidade. Vera Cruz aparece em seguida, com 887 endereços sem numeração, o que corresponde a 18,25% do total de 4.861 endereços.

Oriente registra 400 endereços sem número, representando 13,40% dos 2.984 endereços na cidade. Alvinlândia conta com 396 endereços sem número, totalizando 25,63% dos 1.545 registros.

Júlio Mesquita soma 342 dos 2.236 endereços, o que equivale a 15,30%. Lupércio, por sua vez, tem 341 dos 1.963 endereços (17,37%) e Álvaro de Carvalho, 249 dos 1.595 (15,61%).

De acordo com informações do governo federal, a responsabilidade pela definição dos nomes das ruas e números das casas cabe às prefeituras. Os moradores podem solicitar à administração municipal a resolução dessas questões por meio de protocolos locais, embora as prefeituras também possam solicitar o desmembramento de terrenos ou a atualização de matrículas em casos específicos.

No entanto, a falta de numeração nos endereços e a ausência de placas de identificação nas vias têm causado sérias dificuldades nas entregas de mercadorias e serviços.

Empresas de entrega e prestadores de serviços têm enfrentado desafios consideráveis para localizar corretamente os destinatários, o que impacta negativamente a eficiência e a qualidade dos serviços prestados à população.

O entregador, José Marques, expressa preocupação com a situação. “É frustrante não conseguir encontrar os endereços corretamente. Muitas vezes, passo mais tempo procurando os locais do que realizando as entregas. Isso não só atrasa meu serviço, mas também prejudica o cliente”, comenta Marques.

FONTE: JC MARÍLIA

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