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Pipas provocam 48 ocorrências nas cidades de Marília e Garça

A volta da temporada das pipas, com as férias escolares, o tempo firme e os bons ventos, as pipas voltam a enfeitar os céus das cidades. No entanto, para que essa atividade tradicional seja apenas motivo de alegria, é essencial seguir algumas orientações de segurança. A CPFL Paulista reforça a importância de manter uma distância segura em relação à rede elétrica.

Entre janeiro e maio deste ano, antes mesmo do início oficial da temporada de pipas, foram registradas 34 ocorrências relacionadas a pipas em Marília e 14 em Garça. Esses números destacam a necessidade de atenção redobrada para evitar acidentes.

Segundo a concessionária, a principal recomendação é escolher locais adequados para empinar pipas, como campos abertos e longe da rede elétrica.

Nos ambientes urbanos, uma tentação que deve ser evitada são os canteiros de rodovias e avenidas, onde não só a fiação exige atenção, mas também o tráfego de veículos que acrescenta outro risco, o de atropelamentos.

E se, durante a brincadeira, a pipa enroscar na fiação ou cair próximo a equipamentos elétricos, a orientação é para que, em hipótese alguma, tente-se resgatá-la. “Qualquer pessoa que se aproxima da rede, utilizando objetos para facilitar o alcance da pipa, se expõe ao risco de sofrer descargas elétricas. Um choque pode ser fatal”, avisa Marcelo Henrique de Biazzi, gerente de Saúde e Segurança Trabalho do Grupo CPFL Energia.

Outro alerta importante: o uso de cerol, ‘linha chilena’ ou qualquer tipo de linha com elementos cortantes é crime no estado de São Paulo, de acordo com a Lei Estadual nº 12.192, de 2006. Além de representarem perigo a pedestres e motociclistas, essas misturas, por conduzirem energia, potencializam os riscos de choque quando em contato com a rede elétrica. “Além da capacidade de causar ferimentos graves, inclusive nos próprios pipeiros, essas linhas adulteradas podem romper cabos e provocar curtos- circuitos, interrompendo o fornecimento. Dependendo do dano, as equipes podem levar várias horas para executar os reparos necessários”, observa Biazzi.

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