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Aviso de megaterremoto na Fossa de Nankai continua em vigor no Japão

O aviso de um megaterremoto na Fossa de Nankai permanece em vigor em grandes partes do Japão.

A Agência de Meteorologia do Japão diz que, até agora, não observou nenhuma mudança específica nos movimentos da crosta ou nas atividades sísmicas na zona, onde o epicentro de um possível terremoto poderia estar localizado.

A agência divulgou o aviso há seis dias, depois de um terremoto de magnitude 7,1 ter atingido a província de Miyazaki, no sul do Japão. O tremor provocou um tsunami que atingiu as regiões de Kyushu e Shikoku. O tsunami que chegou à cidade de Miyazaki foi de 50 centímetros de altura.

Na cidade de Nichinan, província de Miyazaki, o terremoto registrou em terra uma intensidade máxima de 6 fraco na escala japonesa, que vai de 0 a 7. Intensidades 5 forte foram registradas em partes da província de Miyazaki e da vizinha Kagoshima.

Após o terremoto, as autoridades disseram que a probabilidade de um grande terremoto ocorrer ao longo da Fossa de Nankai era maior do que o normal. A fossa vai da província de Shizuoka, que fica a oeste de Tóquio, até o extremo sul da região de Kyushu.

Vários tremores foram registrados no Mar de Hyuganada, perto de Miyazaki, e nas águas da Península de Osumi, em Kagoshima.

A agência afirma que pequenas atividades sísmicas na Península de Kii e na Baía de Ise, no oeste do Japão, afetaram a leitura dos medidores de tensão da crosta terrestre instalados nas proximidades. Mas eles dizem que isso não é incomum.

A agência afirma que seu aviso não significa que um terremoto definitivamente ocorrerá dentro de um determinado período de tempo. Mas pediu que 707 municípios em 29 províncias — que se estendem desde Tóquio, no leste, até Okinawa, no sul — estejam preparados para a possibilidade de um desastre.

Autoridades aconselham as pessoas a assegurar que os móveis estejam o mais fixos possível e verificar onde estão localizadas as zonas de evacuação mais próximas.

Famílias com crianças pequenas, idosos e pessoas com deficiência são aconselhadas a considerar uma evacuação voluntária preventiva.

FONTE:NHK PORTUGUÊS

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