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Marília cai 23 posições em ranking de competitividade

Marília perde posições no ranking de competitividade e acende alerta para necessidade de melhorias

A cidade de Marília sofreu uma queda significativa no ranking de competitividade dos municípios, despencando 23 posições e ocupando agora o 97º lugar na lista geral. No estado de São Paulo, a cidade aparece na 61ª posição. De acordo com a análise anual do Centro de Liderança Pública (CLP), Marília caiu 72 posições no pilar economia, 18 posições no pilar instituições, mas apresentou uma leve melhora no pilar sociedade, subindo 16 posições.

O CLP, uma organização dedicada ao estudo e ensino de política e liderança pública há 13 anos, divulgou na última semana sua análise sobre o potencial de competitividade dos municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes. A pontuação das cidades é baseada em 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos e divididos em três dimensões: instituições, sociedade e economia.

Esses indicadores são utilizados para avaliar a capacidade dos municípios de atrair pessoas, negócios, desenvolvimento e investimentos.

Segundo a organização, o objetivo da análise é promover uma competição positiva entre os municípios, incentivando-os a melhorar a oferta de serviços públicos, atrair empresas, trabalhadores e estudantes, e proporcionar um ambiente mais favorável para o desenvolvimento.

No cenário estadual, Marília continua atrás de cidades como Botucatu (18ª), São José do Rio Preto (21ª), São Carlos (26ª), Bauru (41ª), Assis (48ª) e Araçatuba (50ª), superando apenas municípios como Bragança Paulista (67ª), Ourinhos (71ª) e Jaú (87ª).

Entre os pontos positivos, Marília se destacou na qualidade da educação, ocupando humano a 44ª posição no ranking. O capital também foi um fator favorável, com a cidade na 56ª posição, além de um bom desempenho no acesso à educação, alcançando o 72º lugar.

No entanto, alguns fatores críticos continuam prejudicando a competitividade de Marília. O pior desempenho foi no setor de telecomunicações, onde a cidade ocupa a 382ª posição. A sustentabilidade fiscal é outro ponto fraco, classificada na 284ª posição, e o acesso à saúde também apresentou resultados insatisfatórios, com Marília na 164ª posição. O funcionamento da máquina pública foi outro fator negativo, deixando a cidade na 150ª posição.

O CLP ressalta que, em um ambiente onde há competição saudável entre pessoas e organizações, são gerados maiores incentivos para a excelência de resultados e para a inovação em instrumentos e métodos que permitam a superação de desafios. Com esses resultados, fica claro que Marília precisa de uma estratégia eficaz para melhorar sua competitividade e se destacar em um cenário cada vez mais competitivo entre os municípios brasileiros.

FONTE: JC MARÍLIA

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