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Cursos de formação profissional são a saída para a geração de emprego e renda

O comércio e outros setores de Marília estão com dezenas de vagas de trabalho abertas, mas não consegue preencher porque não tem mão de obra qualificada. Os cursos de formação profissional disponíveis atualmente não atendem as necessidades do comércio, por exemplo”. Esta é a constatação do empresário Mateus Del Hoyo, o Mateus da K2, que atua em diferentes áreas comerciais e tem conhecimento a respeito do perfil de mão de obra necessário para o setor.

Ex-aluno do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), Mateus da K2, ressalta que o curso realizado há mais de 50 anos traz até hoje ensinamentos que o ajudaram a construir tudo o que tem hoje. “Foi atráves do curso do Senac que eu consegui meu primeiro emprego. Me lembro como se fosse hoje, quando surgiu a vaga e eu e mais três nos candidatamos. Eram quatro pessoas para uma oportunidade e eu tive o privilégio de ficar com o emprego”, lembrou.

Mateus da K2 esteve no Senac, onde foi pegar seu certificado de formação do curso e relembrou com saudade dos momentos que passou na escola profissionalizante mais importante do Brasil. “Foi na década de 70 e me lembro até hoje dos jogos da Seleção Brasileira. A gente assistia o Pelé jogando, em uma tevê que foi instalada no pátio para a gente”, contou.

Qualificação e emprego

O empresário defende que a Acim (Associação Comercial e de Inovação de Marília) faça parcerias com o Senac, para identificar qual a formação das vagas disponíveis, a fim de oferecer cursos nas áreas mais carentes. “Essa parceria da Acim com o Senac vai ser muito importante, uma vez que o comércio tem dezenas de negócios, que precisam de mão de obra, mas que não conseguem contratar porque falta qualificação. Havendo essa parceria, tudo fica melhor e os comerciantes vão conseguir suprir suas necessidades”, ressaltou.

Mateus da K2 defende também que é preciso dar ênfase nos cursos que orientam sobre o atendimento ao cliente. “Esse atendimento é 50% da venda. Quando o cliente entra na loja e é bem recebido, com educação, cortesia e simpatia, o cliente se sente bem e faz sua compra quase que de forma automática. E tem mais: a compra ter de ser uma experiência agradável e não apenas uma relação de consumo, ressalta Mateus.

E como candidato a vereador, Mateus da K2 lembrou do papel do Legislativo nesse processo. “E a Câmara Municipal também tem sua responsabilidade nisso. Os vereadores não podem permitir atitudes do Executivo, no caso do prefeito, que tragam prejuízo aos lojistas, aos empresários. Esse estacionamento rotativo e os radares estão acabando com o pouco que resta do nosso comércio”, afirmou.

Ainda segundo Mateus da K2, o vereador não precisa ficar restrito apenas ao trabalho do Legislativo, fazendo leis e fiscalizando o prefeito. “O vereador pode fazer mais. Se eu tiver a oportunidade de ser eleito, com a ajuda de Deus e dos eleitores, vou defender parcerias como essa do Senac com a Acim. E o vereador pode ser o articulador dessa união, identificando o problema e discutindo com as partes, o que pode ser feito”, finalizou.

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