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Partido Liberal (PL) abandona candidatura do ex-prefeito Vinho

O Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, rompeu com a coligação que apoia a candidatura de Álvaro Prizão Januário (Republicanos) para a Prefeitura de Pompeia. Na quinta-feira (22/8), o Diretório Regional da sigla enviou ofício ao juiz eleitoral comunicando a decisão.

A ação se baseou em resolução do próprio presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, que anulou a convenção do PL de Pompeia na qual foi declarado apoio ao ex-Prefeito Vinho.

“Ficam anulados todos os atos praticados pela Convenção Municipal da Comissão Executiva Provisória do Partido Liberal de Pompeia/SP, realizada na data de 27/07/2024, destinada a deliberar sobre a escolha dos candidatos e a formação de coligações para o pleito eleitoral do ano de 2024”, diz o documento assinado pelo braço direito de Bolsonaro.

O motivo declarado na nota enviada à Justiça foi que o partido bolsonarista ficou sem nenhum candidato na cidade, inclusive para a disputa à Câmara Municipal. O fato violou orientação do Diretório Nacional, em Brasília, cuja meta é fortalecer a agremiação nos municípios paulistas para 2026.

O PL de Pompeia acreditava que ficaria com a vaga de vice na chapa de Vinho, que, no final, preferiu o vereador Jorginho. Pegos de surpresa, os responsáveis pela agremiação liberal não conseguiram se organizar para montar um time de candidatos a vereador.

Acúmulo de desgastes na primeira semana. A decisão do PL foi mais uma rachadura na candidatura do ex-prefeito, já muito abalada após dois pedidos de impugnação por inelegibilidade – ele foi casado com a atual prefeita, Isabel Escorce, no mandato atual dela.

Além disso, Vinho sofre desgastes por ter sido condenado em duas instâncias por improbidade administrativa, com obrigação de ressarcir os cofres de Pompéia. O processo foi suspenso recentemente por um recurso no STF.

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