Agência de notícias Kyodo admite que reportagem sobre visita de parlamentar japonesa a Yasukuni foi incorreta
A agência japonesa de notícias Kyodo admitiu que sua reportagem, divulgada em agosto de 2022, sobre a visita da legisladora japonesa Ikuina Akiko ao Santuário Yasukuni, em Tóquio, foi incorreta.
Na segunda-feira, à noite, a Kyodo divulgou uma versão corrigida do artigo publicado no dia 15 de agosto, dizendo que, na realidade, Ikuina não havia visitado o santuário.
No domingo, a agência citou a história anterior sobre Ikuina em sua reportagem sobre um serviço memorial realizado para homenagear aqueles que trabalharam nas minas de ouro na Ilha de Sado, na província de Niigata, registradas na lista de Patrimônio Mundial da Unesco. As novas reportagens eram sobre a decisão do governo sul-coreano de não enviar um representante para a cerimônia. Ikuina Akiko, parlamentar e vice-ministra dos Negócios Estrangeiros, estava entre os participantes.
De acordo com a Kyodo, o artigo original foi baseado em relatos de que Ikuina foi vista entrando no terreno do santuário, e que os repórteres transformaram os informes em um artigo, sem falar diretamente com ela. A Kyodo concluiu que cometeu um erro, após vários políticos, que se encontravam no Santuário Yasukuni no dia em que Ikuina supostamente teria visitado o local, disseram à agência que ela não estava lá nessa ocasião. A própria Ikuina negou a visita.
A Kyodo, cujos artigos são distribuídos para assinantes no Japão e em outros lugares, disse que o artigo incorreto pode ter afetado as relações diplomáticas entre o Japão e a Coreia do Sul.
FONTE: NHK PORTUGUES
