Abraço à Democracia: manifestantes e lideranças participam de atos de 8 de Janeiro
Para reforçar a importância da democracia para que não mais ocorram atos de ataques aos poderes da República, como os de 08 de janeiro de 2023, haverá cerimônias no Palácio do Planalto, nesta quarta.
Primeiro, em solenidades mais restritas, o presidente Lula participará da reintegração de obras de arte restauradas, como, por exemplo, o relógio do século XVII e a obra As Mulatas, de Di Cavalcanti. As peças foram danificadas nos atos antidemocráticos de dois anos atrás e, agora, voltam ao Palácio do Planalto.
Depois, às 11 horas, no Salão Nobre, haverá cerimônia com presença de autoridades do Judiciário e Legislativo, todas as ministras e ministros e também lideranças da sociedade civil organizada e de movimentos sociais.
Em seguida, ao meio-dia, movimentos sociais vão realizar um simbólico “Abraço à Democracia”, na Praça dos Três Poderes. Para esse último ato, aberto à população, há a previsão de que o presidente Lula e convidados que estarão no Salão Nobre do Planalto desçam para a Praça dos Três Poderes para participar.
2025: ano da defesa da democracia
Em conversa com a premiada atriz brasileira Fernanda Torres, o presidente Lula defendeu que o ano de 2025 seja marcado pela defesa da democracia. Após parabenizá-la pela conquista do Globo de Ouro de melhor atriz de drama, por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”, Lula disse a Fernanda: “Não podia ter um momento melhor para o Brasil receber, com muito orgulho, essa premiação. Eu quero ver se a gente consegue transformar 2025 em um ano da defesa da democracia, para a gente fazer a nossa juventude aprender o que é democracia, para ela saber o valor da democracia”, comentou o presidente.
Em postagem nas redes sociais, Lula completou: “ O filme reflete sobre um passado de horrores que precisa ser lembrado, para que as novas gerações conheçam e as antigas nunca se esqueçam. Ao reconhecer o trabalho de Fernanda Torres, o mundo também reconhece a importância de contarmos nossas histórias, não tolerando autoritarismos nem a violência. Que a força e a resiliência de Eunice Paiva, contadas neste grande filme, criem pontes e aproximem as novas gerações desse debate tão importante para a preservação da nossa jovem democracia. Precisamos estar sempre vigilantes e prontos para defendê-la”.
FONTE:AGENCIA GOV