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Governo de Tóquio dará subsídio de até ¥ 100 mil para parto sem dor

 O governo de Tóquio fornecerá subsídio de até ¥ 100.000 para anestesia na realização de parto a partir de outubro, disse a governadora Yuriko Koike no fim de semana.

O governo metropolitano alocará ¥ 1,1 bilhão para os subsídios em seu plano orçamentário inicial para o ano fiscal de 2025, publicou a mídia local.

Este deverá ser o primeiro programa do gênero entre outras províncias do Japão, no qual as mulheres que vivem em Tóquio serão elegíveis para o subsídio visando a realização do parto com anestesia em hospital ou clínica.

Em Tóquio, a anestesia para partos custa cerca de ¥ 120.000 em média. No período de outubro deste ano a março do ano que vem, espera-se que um total de 9.500 mulheres recebam até ¥ 100.000 cada.

O governo metropolitano informou que o subsídio estará disponível apenas para anestesia administrada em instituições médicas com anestesiologistas ou médicos com conhecimento adequado. As instalações também devem ter equipamento de ressuscitação, caso as mulheres atendidas tenham uma deterioração repentina em sua condição.

A equipe médica também será treinada para garantir que possam responder rapidamente em uma emergência.

No Japão, o parto normal não é coberto pelo seguro de saúde público. Ainda que o governo forneça ¥ 500.000 para as despesas de parto e cuidados infantis, isso geralmente não é suficiente para cobrir todos os custos.

No caso da anestesia, ajuda a reduzir a fadiga e o estresse em grávidas que estão preocupadas com a dor durante o parto, mais mulheres têm optado por receber anestesia no Japão.

No país, partos com anestesia representaram 11,6% do total em 2022, ante 5% em 2018, de acordo com a Associação Japonesa de Obstetras e Ginecologistas.

A proposta do subsídio foi um dos itens da plataforma de Koike durante a campanha visando sua reeleição.

“Quero criar um ambiente no qual as mulheres possam escolher ter um parto com controle da dor e dar à luz com paz de espírito”, Koike disse aos repórteres no sábado no escritório do governo metropolitano de Tóquio.

Foto: iStockphoto

FONTE: ALTERNATIVA ON LINE

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